Cuca desconsidera desgaste em empate do Santos e afirma: ‘Era pra termos vencido’
Treinador do Peixe aponta falhas de finalização como principal fator para resultado em casa diante o Fortaleza, pelo Brasileirão: 'Perdemos alguns gols incríveis'
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O técnico Cuca considerou o empate em 1 a 1 entre Santos e Fortaleza, neste domingo (27), pela 12 rodada do Campeonato Brasileiro, na Vila Belmiro, injusto pelo desempenho do Peixe. O técnico santista não acredita que o desgaste, após a viagem para o Equador, no meio de semana, para encarar o Delfin pela Libertadores, tenha interferido no desempenho do time no segundo tempo, quando sofreu o gol que definiu o placar final.
– Foi um resultado que a gente era pra ter vencido, em uma partida que tivemos grande parte do controle, exceto alguns contra-ataques, que é natural você sofrer. Buscamos a vitória e não fomos felizes na finalização. Esse foi o fator que nos tirou a vitória hoje – disse o treinador em entrevista coletiva virtual após a partida.
– Não atrapalhou o desgaste. Eu trabalhei com dois meias, a princípio, o Arthur e o Jean Mota, um centroavante e mais dois pontas, então era pra criar por dentro. No segundo tempo ainda mais, com a entrada do Lucas Lourenço, entrada do Sánchez, tentando fazer o jogo – acrescentou.
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Cuca atribuiu o resultado que considera infeliz ao número de oportunidades perdidas, e também explicou ter explorado as bolas alçadas à área durante o jogo.
– Nosso no primeiro tempo foi bom pelo lado direito, no segundo tempo trabalhado mais pelo lado esquerdo, porque foi onde se encontrou espaço. E uma vez no fundo de campo você tem que fazer o cruzamento. E nesses cruzamentos muitas oportunidades, com Jean Mota, com Marinho, com Raniel, de cabeça, muito clara, diversas vezes na linha de fundo, com o próprio Madson chegando duas, três vezes, fácil na linha de fundo, e a gente errando o último movimento – afirmou Cuca.
Ainda que não acredite que o desgaste tenha interferido fisicamente ao sofrer o gol de empate, marcado por Gabriel Dias, logo aos dois minutos da etapa final, o treinador santista admite que teve peso negativo ao seu elenco na questão moral.
– O jogo muda todo o contexto. O primeiro tempo nosso foi muito bem jogado, muito bem administrado, criado chances, feito gol, controlado totalmente. Aí quando você toma um gol com três minutos, você entra no jogo do Fortaleza, que é um jogo de contra-ataque em velocidade, e fica um jogo perigoso, porque você não vai aceitar empatar o jogo, e foi o que aconteceu – pontuou o técnico.
O Santos volta a campo já nesta quinta-feira (01), em confronto decisivo pela Conmebol Libertadores. Contra o Olimpia (PAR), em Assunção, pela quinta rodada do grupo G do torneio, no qual é líder, o Alvinegro precisa de apenas um empate para confirmar a sua classificação às oitavas de final da competição.
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