Cuca vê empate justo, explica saída de Sánchez e protege Bryan Ruiz
Volante uruguaio foi ovacionado pela torcida, após ser substituído pelo costarriquenho, que mais uma vez não foi bem. Para o treinador, empate do Santos com o Vasco foi justo
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Em dois tempos bastante diferentes, o Santos cedeu o empate ao Vasco e saiu com apenas um ponto do Pacaembu na noite desta quinta-feira. Mesmo chateado, o técnico Cuca considerou o resultado justo. Além de explicar com detalhes a opção de tirar Carlos Sánchez de campo para a entrada de Bryan Ruiz. Enquanto o volante uruguaio foi ovacionado pela torcida, o costarriquenho fez mais um jogo aquém do esperado.
- Quando tiramos o Bruno (Henrique) e colocamos o Derlis (González) era para forçar no lado direito. Às vezes, não encaixa o jogo. Não encaixou para o Derlis. Perdemos a faixa de campo. Rodrygo e Sánchez estavam jogando no mesmo setor. O jogo pedia uma cadência. Colocamos o Bryan para dar isso e tiramos o Sánchez, abrindo o Rodrygo. Não deu certo. Tentamos colocar mais uma armador, uma última alternativa. Colocando Guedes. Empate foi justo. Temos que rever o que foi feito de errado - disse, e completou:
- Primeiro tempo muito bom, merecemos vencer. Não demos o campo para o Vasco jogar. No intervalo, falamos isso para os jogadores. Manter o nível de concentração, por 1 a 0 é perigoso. Mas Vasco começou a criar chances, tomar conta do meio-campo. Cedemos espaço, marcação não foi ajusta no segundo tempo. Não diminuímos o espaço deles. Fazemos poucas faltas. O adversário pôde empatar. Empataram merecidamente no final.
A opção de tirar Sánchez para colocar Bryan abriu um precedente para questionamentos. O treinador foi questionado a respeito da situação do meia da Costa Rica, que chegou a peso de ouro no Santos, com enorme expectativa em seu futebol, e ainda não conseguiu corresponder. Cuca o defendeu.
- Jamais vou fazer crítica ao jogador publicamente. É nosso meia e o jogo pedia um meia. Precisava de alguém que acalmasse o jogo, segurasse a bola e fizesse o toque, fazendo com que a gente saísse de trás. Colocamos nosso meia. A culpa não é só dele. Nossos volantes não marcaram como costumam marcar. Vasco cresceu devido ao espaço no meio-campo. Nosso número de desarmes foi muito baixo. Temos de entender os motivos - agregou.
O Peixe chegou ao terceiro jogo sem vitória seguido no Brasileirão: empatou com o São Paulo, perdeu para o Cruzeiro e agora empatou com o Vasco. De acordo com o treinador, o momento é de olhar para baixo, como já havia dito, e só depois tentar voltar a pensar em uma classificação à Libertadores.
- Nós nos últimos três jogos não vencemos. Temos de olhar para baixo, sair dessa situação. E se a gente pensa em Libertadores, domingo é jogo para vencer. Jogo difícil, mas temos de fazer por onde - finalizou.
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