Bastante frustrado por mais uma vez não conseguir contratar Abel Braga, o Santos tem dúvidas na escolha de um comandante para a próxima temporada. O perfil desejado pelo presidente José Carlos Peres para o cargo era bem característico do veterano de 66 anos. Com a recusa de Abelão, neste momento, nenhum nome atente 100% do desejado pelo dirigente.
O grande problema, sobretudo, é a falta de tempo para refletir sobre o tema, já que a contratação de um novo treinador é o passo número um para colocar em prática o planejamento de 2019, principalmente a contratação de reforços que deverão passar pelo crivo do novo comandante.
Peres tem conduzido pessoalmente a escolha do novo treinador, bem como tem feito com outros reforços. O presidente escuta diversas alas internas do clube, como os membros do Comitê de Gestão, um norte para auxiliá-lo na escolha. Mas a tendência é que a decisão seja mesmo sua, baseado naquilo em que acredita ser o melhor para um ano tratado como difícil.
- O novo técnico precisa ter um bom relacionamento com a base, aproveitar os novos valores, ser um cara tarimbado, entendeu? Que venha para fazermos uma reformulação, se assim for preciso - havia dito o presidente, à reportagem, na última segunda-feira.
No cenário atual, Roger Machado, sem clube desde a saída do Palmeiras, aparece como uma opção a ser estudada. Dorival Júnior, resolvida a situação com o Flamengo, prioridade de Abel Braga, também passa a ser opção para o cargo no Peixe. Internamente ainda, há quem defenda a escolha pelo veterano Vanderlei Luxemburgo ou pelo ex-técnico do Atlético-PR, Fernando Diniz.
Seja como for, a tendência é de um acerto até o fim desta semana, atrasando em alguns dias o planejado por Peres, que era até quarta-feira da semana passada.