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Especial Peixe-95: Dia seguinte a 4 a 1 teve R. Gaúcho entalado e mais fé

20 anos da redenção santista: após sofrer goleada no Maracanã, elenco do Peixe retornou cabisbaixo para São Paulo, mas boa parte do time acreditou na virada

Giovanni, em 1995
imagem cameraSantos perdeu a ida por 4 a 1, no Maracanã. Como seria no Pacaembu? (Foto: Arquivo/L!)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 07/12/2015
18:33
Atualizado em 07/12/2015
21:07

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O Santos iniciou a disputa das semifinais do Brasileirão de 1995 no dia 7 de dezembro. Assim, há exatos 20 anos, os jogadores retornavam a São Paulo após uma goleada por 4 a 1 sofrida diante do Fluminense - a equipe terminou o primeiro tempo vencendo por 1 a 0, mas se perdeu, teve dois expulsos e tomou um vareio na etapa complementar. Difícil acreditar que seria possível reverter um revés tão grande...

Naquela ocasião, o grupo nem retornou a Santos, e permaneceu hospedado em um hotel na região do Parque do Ibirapuera, onde ficaria concentrado até o dia 10, data do segundo jogo.

Entre os jogadores, as reações à goleada foram das mais diversas: alguns ficaram abatidos e acharam que não ia dar, outros exalaram confiança e a maioria ficou mesmo invocada com as provocações de Renato Gaúcho, então atacante do Fluminense, que prometeu desfilar pelado em Copacabana caso sua equipe não fosse à final, e reforçou a polêmica dizendo que já havia jantado com jogadores do Botafogo, provável adversário da decisão.

- O primeiro jogo foi numa quinta, logo depois viemos para São Paulo e na sexta não teve coletivo, o Cabralzinho (técnico do Santos na ocasião) deu um dois toques só. Voltamos abatidos, mas sexta já animamos de novo, sem bronca, nem nada. Aí vimos na TV aquela "quebrada" do Renato e nos invocamos. Se tivesse mil jogos a gente ganharia os mil. E todos com um placar que classificava - explica Marcos Adriano, lateral-esquerdo daquela equipe e Bola de Prata em 95.

- Nesse 4 a 1 eu não estava porque tinha tomado o terceiro amarelo, então vi esse jogo na casa da minha namorada, hoje minha esposa. Em momento algum eu desanimei vendo o jogo. Achei que era difícil reverter no Pacaembu, claro, porque ninguém esperava essa derrota pela campanha que o Santos fazia. Mas quando me apresentei quinta no hotel, em São Paulo, vi a equipe animada, confiante. Esperava às vezes um pessoal cabisbaixo, mas vi um grupo em condições e acreditando que iria reverter - relembra Camanducaia, um dos que mais atuou na campanha.

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