Diniz valoriza primeiro gol do Santos: “Treinamos para fazer isso”
Jogada que resultou na pintura marcada por Jean Mota foi fruto de muito trabalho, de acordo com o comandante do Alvinegro Praiano
O técnico Fernando Diniz valorizou o trabalho que vem realizando no Santos. Após duas vitórias seguidas, contra Cianorte, pela Copa do Brasil, e Ceará, pelo Campeonato Brasileiro, o treinador santista apontou as evoluções da equipe, e apontou a falha no gol sofrido contra o Ceará.
“A confiança a gente tem com a experiência. A maneira de eu trabalhar é a mesma quando ganha e quando perde. Temos que nos concentrar para aquilo que podemos fazer de melhor. Quando perde, a gente sabe que time grande é uma pressão exagerada, agressiva. Quando ganha também são elogias sem medidas, as vezes que não confere com a realidade", ponderou.
Segundo o comandante santista, o time ainda precisa buscar um equilíbrio melhor na temporada.
"Temos que ver a realidade do que podemos fazer. Acho que hoje o time mostrou, de maneira ímpar, maturidade, a gente deixou de fazer o gol, se desestabilizou um pouquinho, abriu o placar, depois além de fazer o pênalti, era um lance totalmente evitável, no escanteio. E foi o último lance do primeiro tempo. Do intervalo, a equipe voltou bem, controlou as ações, fez dois gols e poderia ter feito mais”, disse.
O treinador também falou sobre o primeiro gol feito do Peixe, em jogada que começou no setor defensivo e, de pé em pé, chegou para Jean Mota finalizar.
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“Se a gente faz dez gols assim, e num dia tomar um, perder por 10 a 1, as pessoas tentam desencorajar esse modelo de jogo. Isso acontece e é uma rotina. Espero que aqui consigam enxergar como começou lá do goleiro, de uma forma de atrair. A gente treina muito, e resultou no gol do Jean Mota", celebrou.
Na visão de Diniz, o modelo de jogo necessita de treino e, sobretudo, confiança para encaixar e dar frutos.
"Tudo na vida um dia você vai errar, mas temos confiança plena de que essa forma de jogar, esse modelo de jogo oferece muito mais riscos ao adversário que precisa pressionar e deixar espaço, do que a gente que treina para fazer isso de uma maneira constante, mas não sempre. Hoje chutamos a bola para frente, e é uma coisa que as pessoas tendem a não reconhecer, como se fosse uma obrigação sair jogando”.