Diretoria do Santos acredita que valorização de atletas será legado deixado pela atual gestão
Cúpula do Peixe crê em formação de ativos rentáveis para as duas próximas temporadas, e conta com Cuca em 'projeto'
“Arrumando a casa” administrativamente, a diretoria do Santos confia que poderá deixar um legado importante para o clube com a promoção dos pratas da casa que ganharão oportunidades durante a temporada.
A cúpula santista conta com o técnico Cuca para fazer dessa perspectiva realidade. Eles acreditam que a habilidade do profissional em blindar o elenco dos problemas extracampo auxiliará no rendimento dos jogadores recentemente promovidos e que estão ganhando chances mais recorrentes por necessidade de plantel e a restrição do Peixe em contratar novas peças, por conta de um bloqueio na Fifa pelo não pagamento ao Hamburgo (ALE) na aquisição do zagueiro Cléber Reis, contratado em 2017, ainda na gestão Modesto Roma Júnior.
Com muitas dívidas, algumas delas até oriundas de administrações anteriores, como a já citada, com o time alemão, a alternativa mais plausível aos gestores alvinegros é a negociação de algum ativo. A administração santista não deseja fazer loucuras que deixarão a equipe ainda mais envolta em dívidas, principalmente agora que a onda de manifestações mais incisivas contra José Carlos Peres diminuíram.
Contudo, com a “poeira baixa” no futebol a diretoria ganha um pouco mais de tranquilidade para evitar desvalorização desses atletas, O pesamento é que com as 16 revelações presentes no elenco tendo mais espaço para demonstrar o seu futebol, parte deles terá poder de evolução que fará o Santos lucrar em um prazo de um ou dois anos.
Contudo, antes desse tempo a diretoria busca alternativas para estancar a forte crise financeira em que está acometido e conta com a venda de algum jogador que, embora prata da casa, tenha uma boa minutagem em campo, como o zagueiro Lucas Veríssimo e o atacante Kaio Jorge, que já despertaram o interesse do futebol europeu em outras oportunidades.