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Dodô desabafa no Santos, diz querer jogar bonito e pede apoio da torcida

Lateral diz que garotos do time estão 'sentindo' as vaias e garante que Peixe precisará dos torcedores para ter sucesso em 2018: 'Queremos o apoio de vocês, juntos conseguiremos'

Dodô
imagem cameraDodô em ação durante empate sem gols do Santos na Vila Belmiro, nesta quinta-feira (Foto: Ivan Storti/Santos)
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Lance!
Santos (SP)
Dia 24/05/2018
22:50
Atualizado em 25/05/2018
10:30

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O lateral-esquerdo Dodô concedeu entrevista coletiva ao lado do técnico Jair Ventura e fez uma espécie de desabafo: garantiu que o treinador e todo o elenco incentivam o jogo bonito e o DNA ofensivo no Peixe, citou sua experiência na Itália e pediu o apoio do torcedor. No fim do jogo na Vila Belmiro, o time saiu de campo muito vaiado. De acordo com o camisa 16, só a união poderá fazer a diferença. 

- Sobre a ansiedade, pode ser um pouco, principalmente mais jovens. Rodrygo tentou muito de fora da área. Todos queremos vencer e ficamos ansiosos, mas mostrou que estávamos incomodados. Eu trabalhei na Sampdoria (da Itália) com um treinador que me fez crescer muito. E dizia que eu tinha que ser menos brasileiro, menos bonito. Não estimulava jogo plástico e bonito. E aqui é o contrário. Jair incentiva o Rodrygo e a todos pelos lances plásticos. Eu mesmo protagonizei alguns. De fora, parece que ele tem cobrado não fazermos. E é o contrário - disse, e completou: 

- Eu tinha que ser menos brasileiro possível e isso me deixava triste. Não jogava do jeito que queria. Faz parte da adaptação. A mensagem que quero deixar é que temos estimulado o jogo bonito. Torcedor do Santos, não queremos jogo feio. Pelo contrário. Temos protagonizado lances bonitos durante o ano. E melhor ainda é alcançar objetivos. Sabemos o momento político e financeiro do Santos. No começo do ano, poucos de vocês apontavam o Santos como favorito. E saímos como primeiro depois de seis jogos. Temos que valorizar, sim. Temos dado o máximo. Torcedor quer 3 ou 4 a todo jogo, mas é impossível. Grêmio, melhor da América, não goleia sempre. Temos procurado evoluir. E dentro do DNA Ofensivo, essa busca por ele, queremos apoio do torcedor no momento ainda mais difícil da Libertadores.


Para pedir o apoio dos torcedores, o lateral fez questão de ressaltar que a noite desta quinta-feira foi triste na Vila Belmiro, não só pelo resultado, mas também pelo estádio vazio. Pouco mais de 5 mil pessoas acompanharam o empate. 

- Foi triste, estádio vazio. Contra o Estudiantes estava uma atmosfera fantástica, talvez o melhor jogo no ano. E hoje, com menos gente, com atmosfera um pouco menos bonita, a mensagem que eu quero deixar é: precisaremos de vocês. Juntos podemos alcançar o objetivo de passar para as quartas. Meninos têm sentido as vaias. Peço apoio. Juntos podemos passar. Separados, será difícil. Meninos têm ficado ansiosos com as vaias. E queremos deixar eles livres para fazer o jogo que o Santos merece - ponderou. 

O próximo jogo do Peixe é neste domingo, mais uma vez em casa, só que no Pacaembu, em São Paulo, o lateral fez uma projeção. 

- Temos nos acostumado a jogar em São Paulo e aqui. Temos boas lembranças aqui e lá. Será um jogo muito difícil, Cruzeiro está bem. Temos dias para nos prepararmos. Será totalmente diferente. Hoje tivemos jogo só de um time. Vamos descansar - finalizou. 

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