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Em renegociação, nova diretoria do Santos espera que Umbro pague mais

Com o contrato de apenas R$ 7,5 milhões firmado pela gestão anterior, Peres tentará rever os valores e faturar mais. O Grêmio, por exemplo, recebe R$ 17 milhões ao ano

Camisa do Santos da Umbro em 2011
Umbro pode ser mantida por José Carlos Peres (Foto: Divulgação / montagem)

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O contrato assinado entre o ex-presidente do Santos, Modesto Rom,a e a Umbro para fornecimento de material esportivo previa cerca de R$ 7,5 milhões ao ano. Os valores, na visão do novo mandatário, José Carlos Peres, estão abaixo do que o clube pode receber e, por isso, ele tentará uma renegociação com a empresa. 

Peres quer revisar as condições e ameaça rescindir o contrato, que, a princípio, passará a valer em março. O Grêmio, por exemplo, recebe R$ 17 milhões ao ano da empresa.

A nova diretoria acredita que o Santos pode receber valor na mesma faixa, já que também está classificado para a Libertadores em 2018 e é um dos grandes clubes do futebol brasileiro.

O maior contrato de material esportivo no Brasil é do Corinthians, com a Nike, que rende R$ 40 milhões por temporada. A Umbro, que quer pagar R$ 7,5 milhões ao Santos, investe R$ 17 milhões no Grêmio, R$ 14 milhões no Vasco e R$ 10 milhões no Cruzeiro, por exemplo.

Antes de acertar com a Umbro, o Santos cuidava da própria fabricação do material. Em parceria com a Kappa. o clube se responsabiliza pela confecção, distribuição e todo o processo de comercialização. Em 2016, o clube arrecadou pouco mais de R$ 3 milhões com venda de camisas.

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