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FPF descredencia empresa, e Santos cogita romper contrato com Redegol

Empresa é a responsável pela logística de ingressos do clube, mas saiu da lista de credenciados da Federação Paulista por inúmeros problemas na execução dos serviços

Torcida - Santos - Pacaembu
imagem cameraRedegol gerencia vendas e acesso dos torcedores santistas aos estádios (Foto: Pedro Ernesto Guerra Azevedo/Santos)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 01/10/2018
17:20
Atualizado em 02/10/2018
10:39

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O Santos cogita romper o contrato com a Redegol, empresa responsável pelo controle de venda de ingressos dos jogos do Alvinegro. A Federação Paulista de Futebol descredenciou o grupo de sua lista por problemas recorrentes nas partidas oficiais do clube e, por isso, o Peixe passou a cogitar um rompimento. O clube ainda pretende analisar no que tal atitude implicaria antes de tomar a decisão. O jurídico foi acionado para solucionar o problema. 

Recentemente, o Santos lançou um aplicativo para celular no qual o torcedor pode comprar os ingressos de maneira facilitada. Desde o primeiro semestre, o departamento de marketing do clube tenta amenizar os problemas na parceria com a empresa para oferecer um melhor serviço ao santista.  

Uma clima de descontentamento tomou conta do Peixe depois de clássico contra o Palmeiras, em julho, no Pacaembu, quando houve uma pane em todas as catracas do estádio, gerando filas enormes e impedindo boa parte dos torcedores de assistirem aos primeiros minutos do jogo válido pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. 

Na prática, o descredenciamento junto a FPF implica em uma proibição em gerenciar não só a venda de ingressos, mas também o acesso dos torcedores em jogos realizados no estado de São Paulo. Sendo assim, não poderia mais atuar em nome do Santos na partida do dia 13 de outubro, por exemplo, em clássico contra o Corinthians, no Pacaembu. 

O jurídico estuda as consequências de um eventual rompimento de contrato para evitar ser multado pela empresa depois. A Redegol teve os serviços contratados em janeiro de 2017, ainda na gestão do ex-presidente Modesto Roma Júnior. 

A reportagem procurou dois CEO's da empresa, questionando os motivos do descredenciamento, mas não obteve resposta a respeito do tema. O Santos ainda não se pronunciará de maneira oficial. 

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