Fracasso no planejamento e nova mentalidade causam demissões no Santos
Demora em definir um substituto para Carille pesou na demissão de Gallo
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O Santos passou por uma reformulação significativa nesta sexta-feira, 3, com a demissão de importantes colaboradores que marcaram a história recente do clube. Entre os profissionais dispensados estão Alexandre Gallo, ex-diretor de futebol, Marcelo Fernandes, ex-auxiliar técnico, e Arzur, preparador de goleiros que esteve no clube por 28 anos. Essas mudanças fazem parte de uma reestruturação iniciada após a contratação do CEO Pedro Martins, que busca adotar uma nova mentalidade e corrigir falhas no planejamento esportivo.
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A demissão de Gallo era vista como iminente. O dirigente enfrentou críticas intensas da torcida pela condução das contratações no ano passado, como as de jogadores como Patrick, Yusupha Njie e Billy Arce. As falhas nas contratações e a dificuldade em encontrar um novo treinador após a saída de Fábio Carille agravaram a crise. A condução do episódio com Gustavo Quinteros, que estava apalavrado mas não fechou com o Peixe foi determinante. O fato de Pedro Martins fechar com Pedro Caixinha em dois dias deixou a situação insustentável para Gallo.
— Estamos fazendo correções e ajustes de rota dentro de um novo planejamento. A ideia é construir uma equipe mais competitiva e com mais qualidade para as competições de 2025 — afirmou Martins.
Marcelo Fernandes, ex-auxiliar técnico e figura importante no comando da equipe em momentos delicados, também deixou o clube.
O novo treinador, Pedro Caixinha, trouxe sua própria comissão técnica, o que levou à saída de Fernandes e de outros membros da antiga gestão. Caixinha, que assumiu o comando do clube, já começou a trabalhar com uma nova equipe, buscando resultados melhores para 2025.
Outro nome de peso, o preparador de goleiros Arzur, saiu após 28 anos de serviços prestados ao Santos. Sua saída reflete a mudança de mentalidade do novo treinador, que prefere contar com profissionais de sua confiança.
— Cumpriram bem os seus trabalhos. As missões dadas foram cumpridas de uma forma completa. São ciclos que se acabam, naturalmente esses ciclos fazem com que os profissionais tenham os seus trabalhos reconhecidos, mas o Santos precisa continuar caminhando e traçando novos planos — disse o presidente do Santos, Marcelo Teixeira, em entrevista ao “De Olho no Peixe”.
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As mudanças visam não apenas corrigir falhas, mas também mudar como o Santos será gerido em 2025.
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