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Jair admite noite ruim do Santos, mas não vê massacre do Grêmio no Sul

Treinador diz que é momento de 'saber apanhar', aceita críticas da torcida e espera 'cabeça no lugar' para retomar caminho de sucesso no Peixe, após ser goleado em Porto Alegre

Grêmio x Santos
Abatido, técnico falou pouco em entrevista coletiva em Porto Alegre, após goleada (Foto: Jeferson Guareze/AGIF)

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Abatido, o técnico Jair Ventura concedeu uma entrevista coletiva de pouco mais de cinco minutos após ser goleado pelo Grêmio, em Porto Alegre. O carioca admitiu que o Santos esteve em atuação muito abaixo do esperado, mas não viu um massacre gremista na Arena, embora o placar tenha sido de 5 a 1. Questionado sobre as virtudes do rival, limitou-se apenas a exaltar o tempo de trabalho de Renato Gaúcho à frente do clube. 

- Um jogo onde uma equipe fez uma excelente partida e nós não fizemos uma grande partida. Todo mundo tem liberdade de expressão. Vejo um placar elástico de um time que vem trabalhando com um técnico há muito tempo diante de um Santos que não fez seu melhor jogo. Não acho que tenha sido um massacre, mas todos podem falar o que quiserem - disse, e completou: 

- Usamos a estratégia que usamos quando a gente ganha, também. Eu já expliquei: uma noite muito boa do Grêmio e uma noite não boa do Santos. Depois de uma noite dessas, não colocar eles num patamar bom é difícil. Jogam um futebol vistoso, competitivo, sabíamos da força. No ano passado, Renato Gaúcho disse que o Botafogo foi melhor, mas é assim. Hoje, não foi o que aconteceu. Grêmio foi melhor e mereceu a vitória.


O treinador ainda acredita que se o Santos tivesse tido uma atuação um pouco melhor, poderia ter saído da Arena, em Porto Alegre, com outro resultado. Questionado sobre o que faz do Grêmio "imparável", preferiu não responder. 

- Poderíamos ter saído com outro placar. Mas o Grêmio vem num grande momento. Agora é fácil falar, temos de fazer diferente na próxima oportunidade. Minha estratégia é com o Santos. Não tenho de me preocupar com outros times. Eu acho que eu sou o treinador do Santos. Estou aqui para falar do Santos e não do Grêmio. Eu sou técnico do Santos. 

O carioca de 39 anos também falou sobre a ríspida discussão entre Vanderlei e Alison e sobre as críticas da torcida. O escritório do Santos em São Paulo foi pichado com a frase "escala direito", entre outros xingamentos dirigidos à diretoria, comissão técnica e elenco. 

- São situações internas. Lógico que quando você perde uma partida com um placar elástico como esse, é complicado. Mas vamos resolver internamente. 
Imagina você ser torcedor e ver sua equipe perder com um placar elástico como você? Agora, é hora de saber apanhar. Faz parte da vida do treinador. Temos de ter a cabeça no lugar para o jogo de quinta-feira. 

O Peixe volta a campo nesta quinta-feira, para enfrentar o Luverdense, na Vila Belmiro, no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. 

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