Jair conta até seis desfalques e sonha com futuro melhor no Santos

Técnico tem o Santos ideal escalado na ponta da língua, mas não conta com as principais peças do ataque. Derrota para o Palmeiras teve enxurrada de desfalques

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O santista mais otimista já deve ter escalado o time de 2018 pensando em nomes como Bruno Henrique (que se recupera de trauma nos olhos), Vitor Bueno (liberado para atuar após cirurgia no joelho), Gabigol (se recondicionando), entre outros nomes desejados. Mas esta descrição também vale para o técnico Jair Ventura.

Na derrota para o Palmeiras por 2 a 1, o treinador também não contou com o zagueiro Lucas Veríssimo, lesionado, e precisou trocar o atacante Sasha no intervalo, por causa de uma pancada na cabeça. Luiz Felipe, que era opção para a defesa, também sentiu dores e deu lugar a Bambu. Diante da enxurrada de desfalques, o treinador tenta tirar proveito para dar rodagem aos mais jovens, como é o caso de Arthur Gomes, que substitui Bruno Henrique desde a primeira rodada do Paulistão.

- Não é imaturidade, falta lastro. Garoto que entrou no lugar do Bruno Henrique e fez dois gols. Teve outro gol anulado. É difícil, marcação do Palmeiras é forte. Grandes jogadores oscilam, meninos também. Dudu, referência no Palmeiras, não desequilibrou e foi substituído. Não é porque é jovem, não estava em grande dia, oscilação é normal, independentemente pela idade - comentou Jair sobre Arthur Gomes.

Pensando em utilizar Vitor Bueno, que ainda não atuou em 2018, o técnico já conversou com o camisa 7, que com Dorival Júnior atuava pelo lado direito do ataque, mas foi revelado como meia de armação no Botafogo-SP.

- É polivalente, já falei com ele onde pretende jogar, tem ideia definida, mas temos variações. O importante é que pode jogar em várias funções. Fomos revelações em 2016 e estou ansioso para reestreia dele - pontuou.

Enquanto não tem um quarteto de ataque com Copete, Vitor Bueno, Bruno Henrique e Gabigol, Jair vai se virando como pode e divide seu tempo entre trabalhar com o que tem e sonhar com o que ainda pode ter na Libertadores.

COMO JAIR PENSA O SANTOS DO FUTURO

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