Depois da eliminação da Libertadores, nenhum jogador do Santos deu entrevista. Além de ter falado depois da derrota para o Barcelona de Guayaquil, o técnico Levir Culpi voltou a dar coletiva nesta sexta-feira e fechou o treino para a imprensa, por mais que a atividade em campo tenha sido apenas um rachão. A tentativa de blindar o elenco está na convicção do treinador de que ainda é possível ter objetivos no Brasileirão a 14 rodadas do fim.
O comandante disse acreditar em um recomeço a partir do jogo contra o Atlético-PR, neste sábado, às 21h, na Vila Belmiro, mas não escondeu que o clima após a queda da Libertadores foi um dos piores possíveis.
- É velório. Saímos de cabeça baixa. Não em relação com o jogo porque não fomos inferiores. Jogamos melhor do que eles lá. Aqui, o empate seria o mais normal do jogo. Não foi um fracasso. Foi uma saída precoce. Ficou injusto nesse aspecto, mas o futebol é feito de detalhes. Demos uma cabeçada na trave. A deles entrou. Fica por aí e começa a achar problemas onde não existem. O que resolve é fechar de novo e procurar o melhor. Voltar à Libertadores é o melhor que o Santos pode fazer. Vamos juntar todo mundo e quem for santista vai ajudar a gente. Vamos tentar retribuir e representar a camisa do Santos como sempre procuramos fazer - disse.
Em relação ao time que entra em campo, Levir Culpi não deve surpreender. Os desfalques de quarta-feira (Renato, Victor Ferraz e Lucas Lima) seguem no departamento médico. Leandro Donizete, que foi titular, está suspenso pelo terceiro cartão amarelo.
Sendo assim, Vecchio deve voltar a ser segundo volante, e Jean Mota começar jogando. O provável Peixe tem Vanderlei; Daniel Guedes, Lucas Veríssimo, David Braz e Zeca; Alison, Vecchio e Jean Mota; Copete, Bruno Henrique e Ricardo Oliveira.
O Santos soma 41 pontos e está na terceira colocação com dois pontos a menos que o Grêmio e 12 a menos que o líder Corinthians.