Limite de estrangeiros pode forçar Peixe a negociar colombiano Valencia
Atualmente com Joel, Valencia e Rolón no elenco e à espera de Noguera, Vecchio e Copete, Peixe excederia o limite de cinco estrangeiros que podem ser relacionados para os jogos
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De acordo com as regras da Confederação Brasileira de Futebol, um clube tem direito a ter quantos estrangeiros desejar em seu elenco. Entretanto, nos jogos são liberados "apenas" cinco estrangeiros.
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Dessa forma, já que o Santos já conta com Valencia, Maxi Rolón e Joel e tem tudo acertado com Fabián Noguera, Emiliano Vecchio e Jonathan Copete, o Peixe excederia o limite imposto nas competições da CBF e obrigatoriamente deixaria um dos gringos de fora da lista de relacionados. O argentino Patito Rodriguez, que também compõe o elenco, tem contrato próximo do fim e já foi avisado de que não terá vínculo renovado.
Apesar de seu empresário ter afirmado no início de 2015 que Joel havia tirado cidadania brasileira e, assim, não contaria como estrangeiro no elenco do Cruzeiro, o próprio camaronês desmentiu a informação e disse à época nem sequer ter entrado com pedido de dupla cidadania.
Quem deve "rodar" nessa disputa é o volante colombiano Valencia. Na negociação com o Atlético Nacional por Copete, o Peixe tentou propor uma troca entre os jogadores, já que o nome do volante agradava à diretoria colombiana. Mas, por dificuldades financeiras, o Atlético recusou a oferta por considerar o volante caro pelos seus salários e exigiu uma compensação financeira para liberar Copete.
Com só um jogo disputado em 2016, já que passou cerca de oito meses se recuperando de cirurgia no ligamento do joelho, Valencia tem contrato com o Peixe até o fim deste ano, e pode ser envolvido como moeda de troca em eventuais negociações.
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