Lucas Lima ignora chineses e avisa: ‘Vão ficar assistindo pela televisão’
Hebei China Fortune fez duas propostas para tirar o meia do Santos, mas nenhuma delas foi aceita. Em pré-temporada com o clube em que joga desde 2014, ele explica a decisão
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O futebol chinês já acertou as contratações de jogadores como Renato Augusto, Jadson, Ralf e Luis Fabiano, mas não terá Lucas Lima em 2016. Apesar das duas propostas oficiais recebidas do Hebei China Fortune, o meio-campista de 25 anos argumenta que "não é isso" que deseja para sua carreira neste momento. Antes de iniciar a terceira temporada no elenco profissional do Peixe, o jogador que foi convocado para a Seleção Brasileira no ano passado explicou sua opção por permanecer no Brasil em tom de brincadeira.
- Eles vão ficar assistindo pela televisão (risos). Não é o que eu quero para a minha carreira agora, sempre deixei bem claro. Futebol é muito dinâmico e tudo pode acontecer, mas estou com a minha cabeça focada no Santos e estou pensando nisso aqui agora - disse Lucas Lima, que jogou 60 vezes pelo Peixe em 2015 e marcou seis gols, além de somar 18 assistências.
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Lucas Lima já foi alvo de investidas de diversos clubes e continentes desde 2014, seu primeiro ano após a contratação junto ao Internacional. Ano passado, por exemplo, além de um clube da China, o jogador foi alvo do Cruzeiro, do Napoli, da Itália, e do Porto, de Portugal, que oficializou uma investida de R$ 40 milhões. Já neste ano, o meia foi consultado pelo Palmeiras, especulado por gigantes europeus e agora alvo novamente do interesse dos chineses. Assediado, ele fala em alcançar objetivos com a camisa do Peixe.
- Espero que seja uma excelente temporada, tanto para mim como para o clube. O Santos tem sempre que lutar por títulos e precisamos ter esta consciência. Agora é trabalhar, realizar uma boa pré-temporada, e espero ser muito feliz este ano - disse, ao site do clube.
Lucas Lima tem 109 jogos com a camisa do Santos e anotou 11 gols até o momento. Seu vínculo com o Peixe, detentor de 10% dos direitos econômicos, ainda tem mais dois anos de duração. Além dos 10% do Alvinegro, o jogador é dividido em 80% do fundo Doyen Sports e 10% do empresário Edson Khodor.
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