Marinho ‘chama responsabilidade’ no Santos, alcança ‘grande momento’ na carreira e quer aprimorar passe
Atacante comentou seu 'mini míssil aleatório' contra o Botafogo e revelou que pratica muito o passe de fora da área: 'Venho procurando aprimorar para evoluir neste sentido'<br>
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Com a personalidade forte, Marinho se tornou um dos principais personagens do Santos. Brincalhão fora das quatro linhas, fora delas o atacante se mostra um profissional sério em busca de um único objetivo: marcar gols.
Seu primeiro foi contra o Botafogo, em vitória do Peixe por 1 a 0 no Campeonato Brasileiro. E teve um sabor especial: de fora da área, entrou como um foguete, como o próprio Marinho contou ao LANCE!. Desde então o camisa 11 se dedica para acertar o passe e revelou que o "mini míssil aleatório" marcou sua carreira.
- Sempre fiz isso. Gosto muito dessa jogada. Corto para dentro e solto o foguete. E sempre treino muito chutes de fora da área. É algo que me dedico muito a fazer para ter sucesso nos jogos. Venho procurando aprimorar para evoluir neste sentido. Naquele gol, especificamente, quando vi a bola estufar a rede fiquei muito feliz. Muito. Foi um dos grandes momentos da minha carreira - disse em exclusiva ao L!.
Marinho chegou ao Santos no final de maio e acumulou sete jogos pelo Peixe. Apesar do número baixo, o técnico Jorge Sampaoli mostra que o atacante está nos planos e o aciona com frequência na segunda etapa dos jogos. Ele, inclusive, teve seu nome gritado pelas arquibancadas da Vila Belmiro na partida contra o Avaí para que entrasse no jogo.
E por ser um atleta de características fortes, explicou que sua personalidade também atua em campo e, por conta disso, costuma "chamar a responsabilidade" na equipe.
- A questão da personalidade é uma característica de cada um. Tenho a minha. Sempre fui uma pessoa assim e um profissional também. É importante. Gosto de chamar responsabilidade e de trabalhar forte sempre - explicou.
VEJA MAIS TRECHOS DA ENTREVISTA:
Você frequentemente tem sido acionado e no último jogo, contra o Avaí, a torcida gritou seu nome nas arquibancadas. Acha que é um dos pilares do time?
M: Não me sinto pilar da equipe. Estou feliz por poder ajudar com o clube. Quero contribuir, seja jogando ou entrando nas partidas. Vestir essa camisa é um privilégio para poucos. Estou muito motivado com esse projeto.
Você é muito brincalhão. Coloca apelidos em todos, anda por aí de moto com meia nos pés... O professor já caiu em alguma das suas pegadinhas? já criou um apelido fixo para ele?
M: Sou uma pessoa assim na vida mesmo. Gosto dessas brincadeiras, mas tem que saber a hora de brincar. Sampaoli é um grande treinador e sempre nos dá muita liberdade, mas temos que ter limites. Em campo, na hora do trabalho, é só trabalho. As brincadeiras ficam para depois das vitórias.
A torcida teve pouca oportunidade de ver Uribe jogar. E menos ainda de conhecê-lo nos treinos e nos bastidores. O que você pode contar do colombiano?
M: Uribe é um grande jogador, de qualidade e que vai nos ajudar muito ainda. Os jogadores colombianos têm muita força, habilidade e trabalham bastante. Confiamos muito nele.
Você acredita em superstição? tem algum hábito que faz antes de entrar no gramado?
M: Não tenho superstição. Procuro apenas agradecer a Deus por tudo que tem me proporcionado. Por dar alegria às pessoas com o esporte. Só peço proteção mesmo.
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