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Santos menciona ‘caso Éverson’ para ‘forçar’ adiamento de audiência com Sampaoli

Sessão virtual marcada para esta quinta-feira (10) foi cancelada e remarcada para o dia 22 de setembro

Athletico-PR x Santos - Sampaoli
Jorge Sampaoli deixou o Santos no fim de 2019 e hoje dirige o Atlético-MG (Foto: Ivan Storti/Santos FC)

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A audiência referente a ação processual imposta pelo técnico Jorge Sampaoli contra o Santos, que aconteceria virtualmente na tarde desta quinta-feira (10), foi cancelada. Uma nova data já foi marcada e o julgamento acontecerá no dia 22 de setembro.

O pedido de adiamento partiu do Departamento Jurídico santista deu-se pelo caso ter sido designado pela 5ª Vara da Justiça do Trabalho de Santos e ao juiz Wildner Izzi Pancherre, o mesmo que extinguiu a ação movida pelo goleiro Éverson contra o Peixe sem resolução do mérito, no último dai 25 de agosto.

A defesa santista entende que da mesma forma que a entidade competente para julgar o caso do goleiro era a Câmara Nacional de Resolução e Disputa, órgão extrajudicial ligado à CBF, caberia também a CNRD cuidar da situação envolvendo Jorge Sampaoli.

A manifestação foi enviada pelo Alvinegro 13 minutos antes do início previsto para a audiência virtual, sequencialmente cancelada e remarcada para daqui a 12 dias.

Na última terça-feira (08), os advogados do Peixe já haviam pedido o adiamento da sessão, alegando que não haviam recebido o convite com o link da audiência online, pedindo também que novo julgamento fosse marcado presencialmente, a defesa santista também anexou o exame de Covid-19 do preposto do clube, que foi diagnosticado com a doença e, portanto, estaria impossibilitado de participar da videoconferência. Contudo, na manhã desta quarta-feira (10), tal pedido foi indeferido, com o subsequente envio do acesso para que os representantes do Santos tivessem acesso à audiência.

O caso

O técnico Jorge Sampaoli deixou o clube em dezembro de 2019 alegando pendências financeiras referentes ao não recolhimento do FGTS durante quatro meses no ano passado, além de valores correspondentes a premiação do Peixe no último Campeonato Brasileiro, na qual o Alvinegro Praiano foi vice-campeão.

A defesa do Peixe, por sua vez, alega que o argentino deixou o clube antes do prazo mínimo para a liberação sem pagamento da multa rescisória de R$ 10 milhões, e que o o treinador deve essa quantia ao clube.

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