O Santos comemorou a venda de Gabigol para a Inter de Milão por R$ 99,3 milhões, o que no valor total significa a maior venda da história do clube. No entanto, como teve direito a 18 milhões de euros (R$ 64,8 milhões) e é obrigado a repassar R$ 12,9 milhões ao Doyen Sports, o clube ficará com cerca de R$ 52 milhões.
Apesar do bom fluxo de caixa, o Peixe não pretende investir no futebol diretamente com contratações no momento.
A diretoria julga que a contratação do colombiano Copete, no fim de maio, já é uma reposição para a perda de seu camisa 10. Já a comissão técnica acredita que seria necessária a vinda de, pelo menos, mais um atacante.
O técnico Dorival Júnior pede mais um jogador para posição mesmo antes de perder Gabigol. O treinador tem poucas opções no banco de reservas, já que Rodrigão e Joel são centroavantes e fazem uma função similar à de Ricardo Oliveira. Paulinho tem sido pouco aproveitado e será devolvido ao Flamengo.
Na visão da direção santista, o dinheiro deve ser utilizado para pagar dívidas e aliviar os gastos do clube, que giram em torno de R$ 10 milhões por mês.
No total, os valores da venda de Gabigol superam até os da ida de Robinho para o Real Madrid, em 2005. Na ocasião, o clube espanhol desembolsou US$ 30 milhões (cerca de R$ 71 milhões). Com Neymar no Barcelona, o Alvinegro recebeu 17 milhões de euros (aproximadamente R$ 49 milhões).