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Modesto celebra acerto do Peixe com a Caixa e defende modelo de uniforme

Dirigente santista confirma acerto entre Santos e banco por patrocínio master até o fim deste ano. Mesmo com baixo lucro, cartola defende fabricação própria dos uniformes

Santos apresentou nesta segunda-feira seu novo terceiro uniforme (Foto:Flavio Hopp/RAW Image)
imagem camera(Foto:Flavio Hopp/RAW Image)
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Santos (SP)
Dia 03/10/2016
19:47
Atualizado em 04/10/2016
15:00

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O Santos finalmente acertou com um patrocinador master. Nesta segunda-feira, o presidente Modesto Roma Júnior se reuniu com representantes da Caixa e oficializou o acordo, válido inicialmente até o fim desta temporada. A parceria deve render cerca de R$ 2 milhões aos cofres do clube.

Além de encerrar um jejum de quase três temporadas sem uma empresa estampada no centro dos uniformes, o dirigente santista ainda exaltou a atual gestão. Neste ano, o clube obteve a Certidão Negativa de Débitos, documento exigido pela Caixa para firmar acordos de patrocínio.

- Fechamos com a Caixa até o fim do ano e estamos ainda discutindo 2017. Não tinha porque perder tempo final de 2016. Estivemos negociando com a Caixa. É uma negociação que vem há tempo, e hoje, com as certidões, gestão equilibrada, podemos voltar a poder negociar com a Caixa. Isso só foi possível porque temos as certidões negativas, coisa que não tínhamos desde 2013. Estamos com os nossos impostos em dia, salários em dia, vivendo uma época de gestão que contrata o que pode contratar, com responsabilidade. O patrocínio é até o fim do ano. Começaremos a discutir no próximo ano e esperamos que seja duradoura, e discutida anualmente, porque é assim que o negócio é feito - disse o dirigente, em entrevista coletiva nesta segunda, na Vila Belmiro.


Aproveitando a cerimônia de lançamento do novo terceiro uniforme, o presidente ainda defendeu o modelo de fabricação própria adotado no início deste ano. Com o fim da parceria Nike/Netshoes, o Santos é responsável por todas as partes do produto, desde a fabricação até a distribuição.

No primeiro semestre, no entanto, apenas 61.309 peças foram produzidas e entregues às revendedoras. Resultado revelados no balanço financeiro do clube: lucro líquido de apenas R$ 700 mil. Modesto, contudo, exaltou o modelo.

- Foi um modelo que não estava agradando nem Santos, Nike ou Netshoes. Demos início a um novo processo este ano. Discutimos com diversos fornecedores, parceiros grandes. Adidas, Penalty, Umbro e a própria Nike, além da Dryworld e Kappa. Tínhamos uma proposta da Dryworld, mas optamos por outra empresa, já que esta não estava segmentada no cenário brasileiro. Começamos as vendas em janeiro. Expandimos a rede de lojas da Santos Store. Mas, mesmo com os problemas que o Brasil vive, devemos fechar 2016 com 10 pontos de venda, 470 clientes ativos (atacado), 640 pontos de vendas. Vendemos 116 mil peças, com faturamento (preço de venda) de mais de 11 milhões e meio de reais. A venda da camisa 3, que está sendo lançada hoje (segunda), estiamos vendendo 30 mil unidades. Atingimos, até hoje, antes do lançamento, 15 mil peças vendidas, com uma renda de 4 milhões de reais. Auferimos lucro com o projeto até o fim de agosto. É um projeto que tomou um rumo que tínhamos planejado. Embora tenham dito que o modelo não estava indo bem, mas o modelo está bem sim, e o Santos tem sido procurado por outros grandes clubes, que buscam igualar e adotar esse modelo. 

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