Modesto pede para clubes tomarem de assalto CBF, e diz que Del Nero e Marin são ‘vítimas’ da corrupção
Presidente do Santos diz que cartolas 'não tiveram alternativa' diante do panorama do futebol nacional, e pede mobilização maior dos clubes
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O presidente do Santos, Modesto Roma Júnior, concedeu declarações para lá de polêmicas sobre o panorama atual do futebol. Em entrevista à Rádio Jovem Pan, nesta terça-feira, o dirigente isentou os cartolas Marco Polo Del Nero e José Maria Marin em meio aos casos de corrupção que assolam a CBF e a Conmebol:
- O problema não é ele, pois Del Nero foi vitima de um status muito ruim que foi montado aqui no Brasil. Talvz esse problema do futebol mundial teve origem aqui no Brasil, e encontramos os articuladores da corrupção muito mais próximo da gente. Acho que Marin e Marco Polo foram vitimas de um status nos qual não tinham alternativa.
Em seguida, Modesto disse que o momento é de tomar medidas drásticas para mudar as situações da Conmebol e da CBF, e evitar que haja espaço para corrupções:
- Vamos começar de novo. Chega! Não dá! Não é possivel mais que a gente tenha continuar com essa historinha da América do Sul foi grande no futebol. Hoje ela não é mais nada, está no fim da linha. Vamos passar o futebol a limpo e começar de novo com seriedade e responsabilidade.
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O mandatário do Santos falou que o momento do futebol brasileiro é de os clubes "tomarem a CBF de assalto" exigindo mudanças:
- Até um ano atrás, os presidentes tinham um voto na CBF. Aí entraram os times da Série A, e agora os times da Série B. Agora os clubes detêm a maioria, temos 40 votos. Há dois anos, eram 27 votos da Federação a zero. Agora, é hora de estarmos no poder e há disposição disso. Acho que os clubes, com 40 dos 67 votos, têm de tomar de assalto a CBF, fazer a CBF ser comandada pelos clubes.
Tenho conversado com presidentes de clubes, nesta segunda-feira nos reunimos no Rio esse nao era o objetivo mas conversamos muito sobre isso e estamos vendo que esta mudando com gente muito séria nas presidências dos clubes. Acho que é a hora e a grande chance disso mudar. Só é preciso que alguns não tentem usar presidência do clube para uso pessoal
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