Santos muda política de contratações e passa a investir em reforços
Clube reformulou elenco em 2015 sem gastar com direitos econômicos e 'pechinchou' para se reforçar. Agora, diretoria já estuda investimentos, como Luiz Felipe e Rodrigão
O Santos contratou 12 jogadores em 2015 e, por incrível que pareça, não gastou nada para adquirir direitos econômicos. Na base da pechincha, o clube conseguiu empréstimos, atletas livres no mercado e fez até acordos. Já na atual temporada, com as finanças um pouco mais equilibradas, o perfil de reforços mudou. Agora o Peixe quer fazer investimentos.
Embora a vinda do zagueiro Luiz Felipe, de 22 anos, que estava no Paraná, e a vontade em contar com o atacante Rodrigão, também de 22, do Campinense, não sejam de grande impacto técnico, a diretoria do Alvinegro vê esses jogadores como apostas para o futuro, seja técnica ou financeira.
No caso do defensor, ele custou R$ 1 milhão ao Peixe, que tem 55% de seus direitos. O restante pertence ao Paraná e a empresários. Já Rodrigão tem uma pedida mais alta por parte da equipe paraibana, mas o Santos crê que pode fechar negócio se oferecer R$ 2 milhões para adquirir parte do atleta.
Se contratar Rodrigão por esse valor, o reforço será o mais caro da gestão de Modesto Roma Júnior.
Mesmo que ainda não considere a situação financeira do Peixe equilibrada, Modesto vê o clube "respirar" com mais tranquilidade. Além dos R$ 17 milhões que o clube arrecadou com a venda de Geuvânio para a China, o Esporte Interativo pagou recentemente R$ 40 milhões de bonificação ao Alvinegro, que assinou com o canal de televisão fechada para a transmissão do Campeonato Brasileiro a partir de 2019.