Nova Vila Belmiro terá grama sintética? Saiba os planos de Santos e WTorre
Peixe assinou memorando de intenção junto à empresa e pretende começar as obras em breve
O Santos assinou memorando de intenção junto à WTorre e pavimentou oficialmente os primeiros passos da nova Vila Belmiro, que deve sair do papel em breve. Já que o estádio será uma arena multiuso, assim como o Allianz Parque, uma das grandes dúvidas da torcida é se a atual elogiada grama natural do local será mantida ou dará lugar ao campo sintético.
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Segundo apuração do Lance! com fontes ligadas ao clube, o projeto prevê, sim, a implementação do gramado sintético. A reportagem também soube que uma ala santista não cogita, por enquanto, o natural. Mesmo assim, isso são planos iniciais, e a decisão definitiva sobre o tema faz parte das últimas etapas do projeto.
Inclusive, o projeto contempla o tópico sobre o gramado e ressalta a colocação do sintético. Porém, ele está em constantes debates e mudanças.
A grande razão da implementação da grama artificial é que a Vila Belmiro se tornará uma arena multiuso, recebendo shows e eventos que podem desgastar o campo. O sintético é uma saída para preservar o gramado e manter a qualidade dos excessivos jogos do Santos, independentemente das outras utilizações do estádio.
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CLUBES QUE TEM GRAMA SINTÉTICA
No Brasileirão Série A, três estádios tem grama completamente sintética. São eles: Allianz Parque (Palmeiras), Ligga Arena (Athletico-PR) e Nilton Santos (Botafogo).
Além dos três estádios, a Neo Química Arena, casa do Corinthians, e o Maracanã contam com gramados híbridos. Neste tipo, há uma mistura entre grama sintética e natural. No estádio do Timão, por exemplo, a proporção de grama sintética em meio ao campo natural chega a 4% no máximo.
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PRÓXIMOS PASSOS PARA A NOVA VILA
Com a assinatura do memorando, começam as fases de aprovações com órgãos públicos e definições entre as partes, assim como a captação de verbas para investimento nas obras, por meio de pré-vendas de benefícios e patrocínios. Depois de iniciadas, a previsão é que a reconstrução dure de 24 a 30 meses.
Uma das formas de captação de recursos é a venda de cadeiras cativas. Alguns tipos de cadeiras que atualmente possuem donos não preveem a transferência hereditária ou revenda, e funcionários do clube tem sido alvo de hostilidades sobre o tema. O tópico ainda será discutido no Santos durante os próximos meses, para que decisões sejam tomadas.
Quando construída, a nova Vila Belmiro terá capacidade de receber em torno de 30.108 pessoas. Isso é praticamente o dobro da realidade atual, pois o estádio conta com 16.068 lugares.
A parceria é semelhante à do Palmeiras com a WTorre. O Santos cede a concessão da Vila Belmiro para a empresa, com prazo de 30 anos a partir da inauguração da nova arena. O clube continua sendo dono do terreno e do estádio, enquanto a corporação tem o direito de uso do local. São estimados entre R$ 300 milhões e R$ 400 milhões em gastos no projeto.
Durante as obras, a ideia do Peixe é utilizar como casa provisória o Canindé, caso o estádio tenha as condições estruturais necessárias. Outra possibilidade é o novo Pacaembu, que tem previsão para ser reinaugurado em 2024. Essa é a tendência, mas o martelo ainda não está batido.