Números e nomes da zaga do Santos deixam boa impressão para 2018
Segunda melhor defesa do país em 2017, Peixe inicia a próxima temporada com saldo positivo no setor e conta com bons nomes que darão segurança ao novo treinador
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Alguns setores do time do Santos entrarão em 2018 com certa desconfiança, principalmente o meio-campo e o ataque. Um deles, porém, iniciará com o moral elevado, após um 2017 que deu indícios de evolução e amadurecimento. Trata-se da zaga santista, que teve números expressivos ao longo da temporada e viu nomes se consolidarem.
Com tantas lacunas a serem preenchidas após a saída de Ricardo Oliveira no ataque, e de Lucas Lima na meia, ter pelo menos uma posição que dê conforto ao novo treinador é meio caminho andado. E se esse comandante for Jair Ventura, ele terá um cenário bastante propício para desenvolver seu estilo de jogo assim como fez no Botafogo: partindo de um sistema defensivo sólido.
Durante o ano de 2017, o Santos foi o segundo time que menos sofreu gols. Foram 59, ficando atrás apenas do Corinthians, que foi vazado 47 vezes. Essas posições se repetiram no Brasileirão. Os rivais do estado de São Paulo foram as melhores defesas do campeonato. Esse sucesso da zaga tem muito a ver também com a performance muito acima da média de Vanderlei, que tinha em sua proteção uma dupla improvável no início da temporada.
Lucas Veríssimo e David Braz não eram os nomes preferidos para a posição, tanto é que o Peixe foi buscar Cléber, no Hamburgo (ALE), para ser o homem forte da linha defensiva, mas como vimos, não foi e acabou o ano emprestado ao rebaixado Coritiba. Havia também a expectativa para as voltas de Gustavo Henrique e Luiz Felipe, lesionados. Ambos seriam potenciais parceiros no time ideal, mas não conseguiram estar em boas condições. Sem contar Yuri, que jogou improvisado no setor em uma variação tática testada por Dorival Júnior.
A dupla se consolidou superando críticas e desconfianças, se encaixou muito bem ao longo das competições e acabou mostrando um grande potencial em Veríssimo, que talvez passasse despercebido em 2017, não fosse o destino ter proporcionado tamanha oportunidade de brilhar e ter desempenhado um papel tão essencial para a equipe.
Não é à toa que seu nome já foi ligado a alguns clubes europeus, o que indica que em breve o Santos deve ser consultado por uma transferência. Braz lamentou que possa perder seu parceiro, mas elogiou seus companheiros que podem ser as reposições para a vaga e alertou para um novo nome que vem da base.
- Vai fazer falta, com certeza. É mais um que fará falta. Mas o Santos está muito bem de zagueiros. Luiz Felipe está muito bem, Noguera que tem suas qualidades, Gustavo Henrique que todos sabem o quão bom é... Estamos bem reforçados, temos o Matheus Guedes que está treinando com a gente também - disse o camisa 14 ao LANCE!.
Luiz Felipe, que havia se destacado em 2016, se tiver uma pré-temporada bem feita junto ao grupo, pode ser colocado como um reserva de luxo e pronto para ser titular, já Gustavo Henrique, quando se recuperar de lesão também irá disputar posição com seus concorrentes em um patamar alto. Noguera, Matheus Guedes e Robson Bambu, considerado uma joia da base, também podem fazer parte de uma briga interessante pela posição. A zaga vem forte.
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