Os sete pecados capitais que podem rebaixar o Santos após o 7 a 1
Peixe está seriamente ameaçado de disputar a Série B do Brasileirão em 2024
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A temporada 2023 do Santos é recheada de fracassos. O último deles foi a derrota humilhante contra o Internacional, por 7 a 1, no domingo (22), pelo Campeonato Brasileiro.
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Pior do que o desempenho da equipe é a falta de perspectiva para a próxima temporada. Atualmente na décima oitava colocação do Brasileirão, com 30 pontos conquistados, o Peixe luta contra o rebaixamento ao mesmo tempo que corre sério risco de não disputar a Copa do Brasil de 2024. Isso afetaria diretamente as finanças do clube, que não havia planejado tal "feito" nas reuniões do corpo diretivo, realizadas no início do ano.
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CASO BAUERMANN
O ex-zagueiro do Santos Eduardo Bauermann, antes punido com 12 jogos de suspensão pelo envolvimento em apostas ilegais, foi condenado a 360 dias sem poder exercer a profissão, além de uma multa de R$ 35 mil.
Denunciado pelo Ministério Público de Goiás, Bauermann aceitou levar um cartão amarelo na partida entre Santos e Goiás, pelo Brasileirão de 2022. Após não cumprir o combinado, o zagueiro concordou em ser expulso em Botafogo x Santos, na rodada seguinte. O jogador chegou a receber o cartão vermelho, mas após o apito final, o que não é contabilizado pelas casas de apostas.
BOMBA E SUSPENSÃO
O clássico contra o Corinthians foi interrompido aos 42 minutos da segunda etapa por atos de vandalismo. Na ocasião, torcedores do Peixe atiraram bombas e rojões em direção ao goleiro Cássio.
Por conta dos incidentes, o Santos foi punido inicialmente pelo STJD (Supremo Tribunal de Justiça Desportiva) com oito jogos sem torcida e longe da Vila Belmiro (mínimo de 150km de distância), além de uma multa de R$ 80 mil. Dias depois, o Tribunal decidiu por diminuir a pena aplicada para apenas quatro partidas.
REAL MADRID PODE ESPERAR?
Lucas Pires e Nathan, laterais do Santos, foram flagrados às 5h da manhã em uma festa realizada por Rodrygo, do Real Madrid. Torcedores do clube intimaram a dupla na saída do evento, questionando o fato dos atletas estarem de madrugada em uma balada enquanto o Alvinegro vivia uma crise dentro de campo e tinha treinos marcados para às 9h da manhã do mesmo dia.
Os jogadores foram afastados pela direção e multados em 50% dos vencimentos por motivos disciplinares. Após o incidente, o Santos emprestou Nathan ao Famalicão, de Portugal, e Lucas Pires ao Cádiz, da Espanha.
VENDA DE JOVENS PROMESSAS
Apesar de bater a meta de arrecadação em vendas de jogadores, estipulada em R$ 76 milhões, o Peixe precisou reinvestir parte do lucro em novas contratações, visando fortalecer o elenco na luta contra o descenso à Série B. Ângelo e Deivid Washington, joias da base, foram as principais vendas.
Porém, o clube perdeu o "poder de fogo" que a dupla garantia e passou a contar cada vez mais com Marcos Leonardo.
CRAQUE AFASTADO POR INDICIPLINA
O atacante Yeferson Soteldo foi afastado do elenco do Santos, em julho deste ano, após cometer um ato de indisciplina com Paulo Turra, treinador da equipe na ocasião.
Horas depois de anunciar a demissão de Turra, a diretoria do clube reintegrou o venezuelano, que voltou a treinar normalmente com o elenco principal.
INSTABILIDADE ADMINISTRATIVA
A falta de convicção da gestão Rueda fez com que o Santos mudasse de rota 'inúmeras' vezes no últimos três anos. Ao todo, foram nove treinadores, cinco diretores de futebol e sete saídas no comitê de gestão, o que evidencia a inexistência de um planejamento esportivo no clube.
HERANÇA MALDITA
Desde a derrota para o Palmeiras na final da Libertadores de 2020/2021, o Santos acumula decepções para o seu torcedor. Eliminado pelo Bahia nas oitavas de final da Copa do Brasil de 2023, o time está há três anos sem chegar ao mata-mata do Paulistão e lutou contra o rebaixamento no Brasileirão em todos os anos em que Rueda esteve à frente da gestão do Alvinegro Praiano.
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