Escrito por Thiago Braga Duarte
Em uma noite que prometia ser de alegria na Vila Belmiro, o Santos saiu do estádio com um empate amargo em 1 a 1 diante do Novorizontino. O resultado, que deixou a torcida frustrada, trouxe à tona discussões sobre a pressão que os atletas enfrentam em busca do retorno à elite do futebol brasileiro.
— O Santos é gigantesco, a camisa pesa. Mas somos privilegiados de jogar aqui. Nos cobramos por estar na segunda colocação, mas os times se preparam muito bem para jogar contra nós — comentou Otero após o jogo.
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A preocupação com a atuação da equipe é palpável entre os jogadores, e Otero demonstrou estar ciente de que o caminho para a vitória exige mais do que simplesmente habilidades individuais.
No meio dessa atmosfera carregada, Otero também exaltou a flexibilidade tática que o técnico Fábio Carille lhe proporciona.
— Naturalmente jogo pela ponta, mas o Fábio me dá essa liberdade de entrar pelo meio e buscar a finalização. Hoje não deu para fazer isso, mas, quando tenho espaço, consigo finalizar a gol — explicou, revelando sua vontade de desempenhar um papel mais proativo no ataque e contribuir com mais gols.
Apesar do empate, a situação ainda permite que o Santos continue sonhando com o acesso à Série A. Com 50 pontos na tabela, a equipe permanece na segunda colocação. A próxima partida, em casa contra o Operário (PR), se torna um teste crucial; mais do que uma simples oportunidade, é uma convocação para a superação.
A resistência emocional e o foco são as chaves para o Santos se reerguer neste final de Série B, e Otero parece estar alinhado com esse pensamento. Com as duras lições aprendidas após o empate, o jogador está determinado a ajudar sua equipe a se unir em torno de um único objetivo: garantir vitórias que garantam um lugar de volta à primeira divisão. A torcida permanecerá ao lado do Santos, e Otero está pronto para corresponder a essa confiança durante o restante da temporada.