De partida para o Japão, Diego Pituca se emociona em despedida do Santos
Meio-campista afirmou que coração estará para sempre ligado ao clube da Vila Belmiro, e agradeceu pela oportunidade e pelo "orgulho que nem todos podem ter"
O meio-campista Diego Pituca não é mais jogador do Santos, mas o coração do jogador ficará para sempre ligado à Vila Belmiro.
Prova disso foi a emocionante declaração que o jogador, agora no futebol japonês, deixou antes de se desligar definitivamente do Alvinegro Praiano.
Confira abaixo, na íntegra, as palavras carinhosas de quem sempre “deu o sangue com amor”.
“Se despedir nunca é fácil. O aperto no coração é complicado, e é até difícil segurar as lágrimas.
Todo mundo sabe o carinho que eu tenho pelo Santos, o amor que carrego pelo clube e a devoção que me transformou ainda mais em um Santista apaixonado.
A arquibacanda é o templo do torcedor, é onde todas as fés e crenças se misturam com um só propósito: o nosso Santos.
Ser jogador é abrir mão do time do coração, é saber que seu trabalho independe do clube no qual joga.
No meu caso, eu olho tudo que aconteceu e penso diariamente: eu fui e sou privilegiado.
A do torcedor na arquibancada foi transformada na camisa 21 que eu carreguei durante tanto tempo.
Nascer, viver, e no Santos morrer é um orgulho que nem todos podem ter. Isso é um fato. É uma reza.
Nascer, viver, e no Santos jogar é um orgulho que pouquíssimos jogadores podem ter. E eu sou um deles.
Menino de Mogi, de família humilde, de poucos recursos financeiros, mas de uma fé imensa, sonhador e realizador de sonhos diários.
Fui muito feliz no Santos, sou muito feliz por ter feito parte do meu time, de poder ter representado os torcedores dentro dos gramados.
Sou muito feliz de saber o carinho que tem por mim, fui muito feliz na maioria dos jogos representando o Peixe.
Me despeço, de maneira chateada, mas lembrando que o menino de Mogi já realizou o maior sonho da vida.
Do outro lado do mundo, mas com o coração sempre aqui, estarei acompanhando o Peixão.
Obrigado, Santos! Obrigado, Deus!”