Perda de Robinho deixa clima triste, mas Santos não fecha portas futuras
Rei do Drible não entra em acordo com parceiro do Santos, Peixe desiste da negociação e, pela primeira vez, camisa 7 defenderá outro time no Brasil. Adeus ou até logo?
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O clima é de tristeza na Vila Belmiro. O sentimento de dirigentes e de torcedores é uma mistura de decepções. Uma com o fracasso de uma negociação que já durava meses e outra de ver pela primeira vez Robinho com a camisa de outro clube brasileiro. Ele acertou com o Atlético-MG.
Nos bastidores, o Peixe não via falhas em sua estratégia para trazer um de seus maiores ídolos pela terceira vez. O presidente Modesto Roma Júnior havia fechado uma parceria com empresa brasileira que pagaria R$ 400 mil dos R$ 600 mil mensais ao atacante, em troca de exploração de imagem.
O problema é que não houve acordo entre jogador e parceiro, pois o estafe de Robinho não concordava em dar carta branca para a empresa usar a imagem do atleta como quisesse, sem consulta prévia.
Dado este cenário, o clube não titubeou ao abrir mão da negociação e anunciar a desistência em seu site oficial, na manhã de ontem. O Santos manteve sua política: não ultrapassar os R$ 200 mil de salário.
No Atlético-MG, apesar de contar com uma parceira, a fornecedora de material esportivo Dry World, o Rei do Drible ganhará mais e será aliado a uma marca mantida em sigilo.
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Como Santos e Robinho sempre voltam a discutir a relação e cogitam reatar, nem mesmo o contrato de dois anos em Minas Gerais é taxativo a ponto de cravar que o ex-camisa 7 nunca mais volte ao clube que o revelou em 2002, onde foi bicampeão brasileiro e vice da Libertadores.
Em seu comunicado, o Peixe foi claro e sem demonstrar mágoas.
"Apesar do desejo de repatriar seu ídolo pela terceira vez, o clube não conseguiu atingir as pedidas do atacante e desta forma mantém a nova política de teto salarial implantada pela diretoria. O Santos deseja ao Robinho o sucesso que sempre teve na sequência de sua carreira e sempre estará de portas abertas para seus ídolos", escreveu o Alvinegro.
Antes de sair, ele não havia prometido exclusividade ao Santos no Brasil. Como toda história de amor, onde também há brigas, arrependimentos e lembranças, Robinho continuará marcado na história do Santos, mas agora com capítulo à parte.
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