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Peres ameniza discussão com empresário na Vila: ‘Não me agrediu’

Mandatário santista se envolveu em polêmica com agente de Caju, na última quinta. Lateral-esquerdo, que tem proposta do Braga-POR, não deve mais atuar pelo Peixe

José Carlos Peres - Santos
imagem cameraPeres ressaltou que o Santos tem de ser protagonista na venda de seus atletas (Ivan Storti/Santos)
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Lance!
Santos (SP)
Dia 11/07/2019
23:50
Atualizado em 12/07/2019
06:00

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O presidente do Santos, José Carlos Peres, minimizou a confusão que teve com o empresário de Caju, Anderson Francisco, na última quinta-feira, na Vila Belmiro. O mandatário santista afirmou que ocorreu somente uma discussão.

- Foi uma discussão só, acalorada, né? Mas é sem nenhum tipo, não me machucou, não me fez nada. É aquela história, mas não é nada disso. Não me agrediu, porque não seria louco. Estava com dois seguranças altos, foi um empurrão, mas não dá para caracterizar. Foi mais provocação do que outra coisa - explicou Peres.

Ao LANCE!, o agente afirmou que a discussão aconteceu por Peres ter 'sumido' em relação à negociação de Caju com o Braga-POR. O clube português ofereceu 500 mil euros (cerca de R$ 2 milhões), enquanto a diretoria do Peixe quer mais 100 mil euros (R$ 2,4 milhões). Anderson também afirmou que Peres teria gritado com ele. 

Peres ressaltou que o Santos tem de ser protagonista na venda de seus atletas, sem ser 'mandado' por empresários.

- O Santos mudou a relação com empresários, empresário não manda mais no clube. Ele não manda, o clube tem sua própria soberania e vai ter de respeitar. Quem faz o preço do atleta somos nós. Tivemos a venda do Vecchio e foi no mais alto nível. A gente quer 30% (futura venda) e mais X de dinheiro. Estamos há mais de 10 dias gladiando. Temos de pensar no clube - garantiu o mandatário santista.

Caju foi emprestado ao Apoel-CHI na temporada passada, teve o aval do técnico Jorge Sampaoli para retornar, porém não deve ser utilizado pela forte concorrência com Jorge e Felipe Jonatan.

Se liberar Caju nos próximos dias, o Santos economizará R$ 1,5 milhão com salários e encargos do atleta. O Peixe quer ficar com 30% de uma futura venda do lateral-esquerdo. 

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