Vice do Santos ‘rasga’ demissões e diz que pressão o fez mudar de endereço
Rollo teve a porta do seu apartamento pichada com a frase "vergonha Santos". Ele trocou de moradia e barrou duas demissões de gestores
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O vice-presidente do Santos, Orlando Rollo, afirmou em reunião do Conselho Deliberativo, na última quinta-feira, que não consegue sair de casa e precisou até mudar de apartamento por estar sofrendo perseguição em meio à crise política do clube. A frase "Santos vergonha" foi pichada na porta da residência do dirigente.
A relação com o presidente José Carlos Peres voltou a ficar estremecida. A dupla discorda nas decisões mais importantes e o Peixe vive um "clima de guerra" interno.
- Eu não consigo mais sair de casa. Mudei para um apartamento menor. Sou questionado por questões que não tenho culpa, mas não me escondo. Seria fácil abandonar o Santos às traças, mas vou honrar a confiança que nos foi dada”, disse Rollo.
- Nosso esforço não é visto e reconhecido o bastante por não termos a caneta na mão. Pelo estatuto temos (a caneta), mas quem tem que cobrar o que acontece aqui são vocês conselheiros. Nossa parte tentamos fazer - emendou.
Com as dificuldades na gestão, três membros do Comitê de Gestão deixaram o clube: Andres Rueda, Hanie Issa e Urubatan Helou. Outros dois tentaram se desligar da função: Zé Carlos de Oliveira e Estevam Juhas, mas Rollo não permitiu e disse que chegou a rasgar os papéis com pedidos de demissão.
- Eu rasguei os pedidos de demissão do Zé e do Estevam. Esse Comitê de Gestão é o fio de esperança nessa gestão. E eu conversei por horas com Andres Rueda, Hanie Issa e Urubatan Helou para não saírem - afirmou o vice.
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