Presidente do Santos condena postura do Galo em ‘Novela Soteldo’
José Carlos Peres evitou citar nome do clube mineiro e afirmou que pretende informar a CBF sobre conduta atleticana: 'Me deixou bastante indignado'
Presidente do Santos, José Carlos Peres falou pela primeira vez desde que renovou o contrato com o atacante Soteldo até dezembro de 2023. O mandatário santista criticou a postura do Atlético-MG, que tentou adquirir os 50% dos direitos do venezuelano, pertencente ao Huachipato-CHI, por 12 milhões de dólares (R$ 51,72 mi) sem procurar a diretoria do Peixe para negociar.
- Ninguém tira o jogador do clube na mão grande. Não adianta eu vir com o poderio de banco atrás, isso é bobagem, o futebol não funciona mais assim, o futebol funciona os clubes conversando, se entendendo e entendendo o outro lado da moeda. Tentaram tirar na força – disse o presidente.
Conforme antecipou o LANCE!, a diretoria do Santos rompeu o bom relacionamento que tinha com o Galo. Peres, que esteve com o presidente de Federação Paulista de Futebol nesta quinta, em um evento da entidade, disse que citou o caso durante o encontro e que o próximo passo é informar a CBF sobre assédio por parte do Atlético.
- Não tenha menor dúvida que isso foi um dos assuntos. Eu acho que o próximo passo é na CBF. Nós vamos reclamar, porque causou um dano pro clube e não precisava, era só falar com a gente. É inaceitável, eu nunca fiz isso com clube nenhum. Tenho hombridade, dignidade e respeito aos clubes - afirmou.
O presidente do Santos disse que a diretoria do Galo fez uma consulta por Soteldo antes do início da 'novela', mas como acreditava ser impossível que o clube mineiro desembolsasse 30 milhões de euros pelo atacante, ele rechaçou o contato prontamente.
Peres, inclusive, evitou citar o nome do Atlético-MG durante a maior parte da entrevista e disse que toda a diretoria santista está indignada e lamenta a postura desrespeitosa dos atleticanos. Além disso, o presdiente do Peixe reclamou sobre e postura do Huachipato-CHI, time que detém 50% dos direitos de Soteldo, classificando a atitude dos chilenos como 'pressão desumana' durante o caso.
* Sob supervisão de Vinícius Perazzini