Santos dá prioridade ao Internacional e cogita até vender Leandro Damião
Peixe prioriza troca e se interessa por Pottker. Mas sabendo da dificuldade, não descarta uma negociação que envolva dinheiro. Prejuízo com contratação é admitido por Modesto
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Sem vestir a camisa do clube desde 2014, Leandro Damião é assunto semanal do Santos, que tem o atacante como um trunfo para a próxima janela de transferências. Inicialmente, o Peixe priorizava utilizar o centroavante como moeda de troca, mas já cogita vendê-lo.
O presidente Modesto Roma Júnior, que concorre à reeleição para o próximo triênio no dia 9 de dezembro, tem interesse no atacante colorado William Pottker, mas sabe que a negociação é difícil, já que o Inter pagou R$ 7 milhões para ter o jogador.
Na última quarta-feira, Modesto conversou com o presidente do Internacional, Marcelo Feijó de Medeiros, e deu a preferência ao clube gaúcho pelo atacante. Atualmente, Damião está emprestado pelo Santos ao Colorado até junho de 2018.
De acordo com o Transfermarket, site especializado em transações de jogadores de futebol, Leandro Damião é avaliado em 2,5 milhões de euros (R$ 9,4 milhões). Quando chegou ao Peixe, no início de 2014, seu valor de mercado era de 16 milhões de euros (R$ 51 milhões em valores da época).
Nesta temporada, Damião foi destaque do Inter na Série B. Desde que retornou ao clube que o revelou, fez 17 jogos e oito jogos.
Contratação mais cara da história do Santos, por R$ 42 milhões, Damião atuou pelo Peixe só em 2014, quando fez 44 jogos e 11 gols. Desde então, foi emprestado para Cruzeiro, Betis, Flamengo e Internacional
RELAÇÃO COM DOYEN SPORTS
O fundo maltês Doyen Sports foi responsável por emprestar ao Santos os R$ 42 milhões para a compra de Leandro Damião. O plano entre o clube e os investidores foi arquitetado baseado na aposta de que o atacante seria vendido por um valor maior. Caso isso acontecesse, o Peixe ficaria com 20% do lucro da transação.
Em contrato, também consta que, caso Damião seja vendido por menos de 18 milhões de euros, o Peixe teria que completar a diferença do valor e pagar ao fundo de investimentos.
No entanto, a diretória santista acredita que vai se ver livre dessa dívida pois encaminhou um acordo com o Doyen para pagar 20 milhões de euros (cerca de R$ 75 milhões) em três parcelas.
O acordo também vale para dívidas relacionadas à compra de Lucas Lima e direitos comprados pelo Doyen dos jogadores Geuvânio, Gabigol e Daniel Guedes.
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