Ricardo Oliveira ‘releva’ Rafael Marques e diz: ‘Futebol anda chato’

Os jogadores parecem estar levando o clima de férias sem estresse. Passado os sete jogos entre Palmeiras e Santos, todos regados a muita tensão e brigas, o atacante Ricardo Oliveira falou com a imprensa pela primeira vez após a final da Copa do Brasil, em que o Peixe foi derrotado pelo Verdão. O camisa 9 viu comemorações do rival com máscaras satirizando uma comemoração que ele mesmo fez após balançar as redes de Fernando Prass na Vila Belmiro, pelo Brasileirão.

Uma das trocas de farpas que mais chamou a atenção foi entre Ricardo Oliveira e Rafael Marques. O atacante palmeirense, que usou a máscara para provocar, chamou o camisa 9 do Peixe de mau caráter. Nesta segunda-feira, o centroavante do Alvinegro respondeu, mas pareceu ter colocado um fim em toda a discussão.

- Cada um tem a sua maneira de comemorar o título. Só acho que falar do caráter de alguém que você não conhece não tem muito peso. Como vai falar do caráter de alguém que você não conhece? Acredito que o Rafael é gente boa, bom garoto, bom menino... Falou no momento ali, no calor do jogo, não posso avaliar, mas em um achismo da minha parte acho, que é um bom menino, respeito, mas para falar do meu caráter tem que estar no meu dia a dia, por isso relevei - disse Ricardo Oliveira nesta segunda-feira, na premiação da Bola de Prata.

O centroavante da Seleção Brasileira ainda fez um pequeno desabafo sobre as proporções que o clima quente da final da Copa do Brasil tomou.

- Acho que o futebol anda muito chato. De alguns anos até hoje não se pode comemorar gol, ir com a torcida, e quando faz, se falta com respeito. Acho que há muitos anos não se via uma partida de futebol envolvendo tantas situações fora de jogo que acabou culminando em um clima como esse da final contra o Palmeiras. Não tenho nada contra algum atleta do Palmeiras, felicito publicamente pelo título, foram merecedores - concluiu Ricardo, que ao longos dos sete duelos contra o Verdão no ano, protagonizou uma disputa com Fernando Prass.