Saiba como Bruno Mezenga e Gabriel Inocêncio, prováveis reforços do Santos, podem jogar no esquema de Odair
Jogadores estão apalavrados com o clube para sequência do ano
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Reforços encaminhados desde o início da última semana, o lateral Gabriel Inocêncio e o centroavante Bruno Mezenga, finalistas do Paulistão pelo Água Santa, devem chegar ao Santos em breve para dar mais opções a Odair Hellmann.
Apesar das dificuldades, o treinador testou uma formação nova na última partida, com um losango no meio e mais jogadores na faixa central do campo. Assim, cada jogador precisaria se adaptar de uma maneira diferente ao estilo de jogo da nova equipe.
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Gabriel tem facilidade para atuar nas duas laterais do campo, e das suas principais características, duas chamam a atenção: o drible e o posicionamento defensivo. Mesmo sendo um defensor, o atleta foi o décimo jogador do campeonato com mais dribles por jogo em média (1,4), segundo números da plataforma 'Sofascore'. Sua taxa de acerto é de 53%.
Essa facilidade para driblar lhe dá vantagem nas chegadas à linha de fundo. Com exceção das duas finais contra o Palmeiras, em que foi bem marcado, o jogador era presença constante nos ataques do Netuno como comprova seu mapa de calor. No Santos, essas chegadas ao ataque podem ser um diferencial do time, que concentra tantos jogadores no meio.
Com relação ao posicionamento defensivo, o lateral está entre os jogadores com melhores números no Água Santa: média por jogo de 1,2 interceptações (2º na equipe), 1,8 desarmes (3º) e 2,1 cortes (6º). Esses números, no entanto, devem ser contextualizados: o time de Diadema jogava a maioria dos suas partidas priorizando a defesa, ao contrário do Santos.
Já Bruno Mezenga é um centroavante tradicional, que prende os zagueiros adversários, faz parede e disputa as jogadas aéreas. Sua principal característica está na definição dos ataques. É o oposto de Marcos Leonardo, atual centroavante do Peixe, que se destaca pela movimentação constante.
O artilheiro do Água Santa terminou o Paulistão como o 8º jogador que mais finalizou no campeonato. Foram 35 chutes no total, uma média de 2,5 por partida. No quesito pontaria, no entanto, ninguém o superou: sua média é de 1,4 finalizações certas por jogo. Com sete gols marcados, Bruno precisava de cinco finalizações para balançar as redes.
Outro trunfo do atacante está nas variadas formas que utiliza para finalizar uma jogada: dos seus sete gols, três foram de cabeça, dois com a perna esquerda, a 'perna boa', e dois com a perna direita.
Com o término do Paulistão, os dois jogadores devem chegar ao Santos em breve, e darão mais opções a Odair. Resta saber como será a adaptação desses atletas em contexto e sistema tão diferentes do que estavam acostumados.
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