Sánchez assume protagonismo no Santos e explica torcida pelo River
Camisa 7 fala em 'cumprir à risca o que Cuca pede' e admite ser um dos principais do time neste momento da temporada; com esposa fanática, explica fervor pelo River Plate-ARG
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Desde que chegou ao Santos, o volante uruguaio Carlos Sánchez assumiu o papel de protagonista, dominando o meio-campo e se tornando fundamental no time titular comandado por Cuca. Feliz no Peixe, o camisa 7 admitiu se sentir importante para a equipe e falou sobre as mudanças em seu posicionamento no setor, atuando praticamente como o armador.
- É uma função que eu gosto, a de armador. É algo que eu sempre treinei. Trato de cumprir o que pede o Cuca, deixo tudo em campo. Uma equipe que joga muito bem, sempre tratamos de corresponder a cada jogo, sendo protagonista. Tenho que jogar como o Cuca preferir, com raça, com disposição, deixando tudo em campo - ponderou o uruguaio.
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O Santos tem a semana livre para se preparar para o clássico contra o líder Palmeiras, no próximo sábado, às 19h, no Allianz Parque, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro. Para Sánchez, não há motivo para alterar a rotina de treinamentos por se tratar de um jogo contra o rival. Mesmo assim, é preciso ter intensidade e entrega em cada atividade.
- Não nos preocupamos com isso, cada um mede suas emoções. Sabemos que é um jogo importante no sábado, temos que fazer um grande jogo e seguir sonhando com a Libertadores. É uma grande motivação jogar contra o líder, cada semana se trabalha da mesma forma, com intensidade, sabemos que vivemos um grande momento e desfrutamos. No sábado, é concentração total no objetivo que é triunfar - disse, e completou:
- É algo complicado pensar com que equipe jogaremos. Vamos enfrentar os melhores sempre, sempre com motivação e esforço que cada jogo merece, com concentração 100%, sem deixar detalhes para outras equipes. Estamos motivados sempre para o jogo. É uma partida especial, um clássico, e tem que levar a semana com tranquilidade para fazer um grande jogo.
Torcida pelo River Plate na Libertadores
Em 2015, Sánchez foi campeão da Libertadores vestindo a camisa do River Plate. Além do carinho pelo time argentino por fazer parte da história, o volante ainda torce pelo irmão, Nicolás De La Cruz, que faz parte do plantel dos Millonarios. Por isso, contra o Grêmio e na final da Libertadores, seja com quem for, a torcida do hoje santista será total dirigida ao River Plate - e compartilhada com a esposa, que registrou nas redes sociais a audiência na semifinal contra o time gaúcho.
- Não torço por nenhum clube, torci ontem por um familiar que tenho no River, e é um carinho enorme pela instituição. Hoje não tenho nada a ver, só depois na final da Copa - afirmou.
Confira outros pontos da entrevista coletiva de Carlos Sánchez:
Seleção uruguaia
Complicado pois não depende de mim. Seleção é um prêmio para todos, não é menos importante ficar na equipe, é muito importante tudo. Se estou convocado e confirmado, seria um prêmio, vou. E se fico, faço o que venho fazendo, pensando na equipe. Seleção é algo lindo, poder estar lá de novo, mas não tenho confirmado nada e só pensando em trabalhar aqui, ajudar nos jogos. Sempre pensamos no presente, treinar e verei como será a convocatória.
Fase artilheira
Não... É uma alegria enorme fazer gols. Trato de dar sacrifício ao time, ajudar, o gol é bem-vindo. Não sou eu que busco o gol, busco ajudar. Posso ajudar com gols também e às vezes a oportunidade vem. As chances estão vindo, mas só penso em ajudar e não em fazer gols.
Brincadeiras nas redes sociais com Derlis
Brincadeira é importante, grupo é saudável, humano, tratamos sempre com humor. Temos grande união e esperamos que todos sigam jogando bem. Não é individual, é coletivo. Que todos estejam à altura do Cuca para ele decidir. Nós apoiamos a todos.
Boa fase de Bryan Ruiz
Fico muito feliz por ele. Eu falei na semana passada que faltava confiança para ele ser o mesmo. Que seria o mesmo. Está dando tudo, crescendo e que ele continue ajudando. Ele é um jogador-chave, internacional, com muita experiência e que continue nos ajudando e nós a ele.
Momento ruim de Bruno Henrique
Não (conversei com ele). Não sabia disso, todos temos nossos objetivos, apoiando, dando confiança. Temos que dar confiança. Já aconteceu comigo de não jogar bem e ser substituído, tem que apoiar e confiar nas qualidades. Ele tem muita para nos ajudar. É fundamental. Que possa ter confiança e ser o mesmo.
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