Santos apresenta melhorias feitas no departamento médico
Peixe investiu cerca de R$ 1 milhão em equipamentos para a área
Depois de um levantamento feito pelo Departamento de Saúde e Performance, o Santos investiu cerca de R$ 1 milhão na área, que foi muito criticada pelo alto número de lesões e demora na volta dos atletas na última temporada.
O setor está passando por uma reformulação e recebeu equipamentos de ponta no mercado para atendimento eficaz aos jogadores, tanto em recuperação quanto para prevenção de lesões e utilizados nos departamentos médico e de fisioterapia. O presidente Andres Rueda reforçou que é importante não só pagar as contas, mas também investir na estrutura do clube.
- Mais uma etapa do nosso planejamento estratégico foi entregue com sucesso, agora ligada à área da saúde. A ideia era reestruturar, modernizar. Infelizmente a nossa infraestrutura estava muito aquém do que possa imaginar para um time de futebol. Trouxemos, na metade do ano, o Charles Costa, que é da Seleção Brasileira, uma pessoa muito conhecedora de processos - Andres Rueda.
- Tivemos um investimento de aproximadamente um milhão de reais. É importante não ficar só pagando contas, mas investir na infraestrutura do Clube. É um legado que vamos deixar e que vai fortalecer o futebol. Estamos colocando a casa em ordem e agora podemos investir mais. Deveria ter sido até antes, mas a nossa situação não permitia. Vamos trabalhar a prevenção. E não foram só equipamentos, investimos em recursos humanos e processos. Contratamos uma nova equipe médica, de fisioterapia. Temos certeza de que vamos melhorar muito a nossa qualidade - reforçou o presidente.
A seleção dos aparelhos foi realizada por Charles Costa, coordenador do Núcleo de Saúde e Performance do Peixe, que explicou os processos na área. Todo o material tem foco em três aspectos importantes: tratamento, recuperação e prevenção.
- Todos sabemos que o calendário de jogos tem uma grande densidade e não permite a recuperação plena dos atletas entre um jogo e o outro. Os equipamentos nos auxiliarão a reduzir os índices inflamatórios e, consequente, otimizar a performance e prevenir lesões. Isso encurtará o tempo de afastamento dos atletas lesionados, reduzindo os prejuízos técnicos e financeiros ao clube - enfatizou Charles.
- Para tratar lesão estávamos com equipamentos que era como se fosse regar um jardim com conta-gotas e agora temos uma mangueira de bombeiro. Conseguimos ser muito mais assertivos e encurtar os prazos terapêuticos, o retorno para a fase de competição - concluiu.