Santos e WTorre buscam ‘difícil’ captação de recursos para nova Arena

A WTorre se reuniu com a Comissão Temporária do Conselho Deliberativo na noite desta quinta-feira (20) para apresentar as alterações do projeto da Arena do Santos. O encontro foi considerado positivo pelos dois lados, mas ambos entendem que trata-se de um projeto de complexa viabilidade financeira e tratam o assunto com cautela.

O primeiro projeto tinha uma capacidade menor, estimada entre 22 e 25 mil torcedores. Desde o início da gestão Rueda, a capacidade foi aumentada para 30 mil lugares, com dois espaços destinados para preços populares. Aliada a alta dos materiais da construção civil, a conta não fechou.

Em uma das últimas reuniões entre o clube e a empresa, a alternativa encontrada foi a venda antecipada de cadeiras e camarotes no novo estádio. Serão vendidas 5 mil cadeiras da Arena. O engajamento do torcedor na procura por cadeiras será fundamental para a viabilização da obra. Diante disso, até mesmo o momento dos comunicados sobre o andamento do processo é muito estudado pelas partes.

Depois de encontro desta quinta-feira, a WTorre vai começar a trabalhar na captação dos recursos para a obra, estimada em cerca de R$ 400 milhões. Enquanto isso, a comissão do Conselho do Santos vai estudar melhor as mudanças apresentadas na reunião e, em até 15 dias, deve dar um parecer. Depois disso, om projeto será levado ao plenário para apresentação e votação.

Caso o projeto seja aprovado pelos Conselheiros, os sócios também terão direito de voto para aprovação final. No contrato em que ambos pretendem firmar há um acordo para um Seguro Garantia. Isso acontece em grandes obras para, em caso de alguma fatalidade que inviabilize a construção ou em algum aumento exponencial dos valores durante a execução da obra, os custos são cobertos pelo seguro.

Depois de todas as aprovações, o prazo para a construção da Arena é de 24 meses.