Santos precisaria de 81 chutes para igualar finalizações certas do Bragantino em jogo do Brasileirão; entenda
Alvinegro perdeu por 2 a 0 para o adversário, mas escapou de sofrer goleada
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Não foi só a derrota do Santos por 2 a 0 para o Bragantino, pelo Brasileirão, que deixou o torcedor alvinegro preocupado. O desempenho ofensivo do time treinado por Odair Hellmann e a forma como o revés aconteceu também assustaram os santistas, e estes fatores podem ser explicados por alguns números da partida.
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O Massa Bruta finalizou, ao todo, 19 vezes contra o gol defendido pelo goleiro João Paulo. Enquanto isso, o Peixe somou nove arremates, dez a menos que o adversário. Os dados são da plataforma Sofascore.
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A distância entre os números de finalizações fica pior quando o assunto são as bolas que foram em direção ao gol. De 19 tentativas, o Bragantino acertou nove na meta (47% de aproveitamento). Por outro lado, o Alvinegro arrematou apenas uma bola no gol de Cleiton, protagonizada por Bruno Mezenga, acumulando 11% de aproveitamento.
Ou seja, o time de Bragança Paulista precisava arriscar praticamente dois chutes para conseguir acertar uma bola no gol, em média. O Santos, no entanto, necessitaria de 81 finalizações para chegar aos nove arremates certos do Bragantino, caso mantivesse o padrão visto no jogo de acertar um a cada nove chutes.
Além disso tudo, a equipe do português Pedro Caixinha acumulou 12 finalizaões de dentro da área defensiva do Peixe, oito a mais que o Alvinegro Praiano (quatro).
Fica ainda mais explícita a diferença da letalidade dos ataques pelas atuações dos goleiros. Cleiton fez somente uma defesa no duelo, enquanto João Paulo realizou sete — quatro de dentro de sua área.
- Grande goleiro, acho que está merecendo uma convocação para a seleção brasileira. Trabalhei com o Weverton, trabalhei com o Alisson e acho que o João, quando olharem para dentro do Brasil, está merecendo. É o momento. Está maduro, forte, fazendo boas defesas, é o capitão. Na minha visão, tem totais condições para ser convocado pela seleção brasileira - afirmou Odair Hellmann, sobre as atuações de João Paulo.
- A grande dificuldade que tivemos no jogo não foi de organização, acho que a intensidade nossa não foi a mesma. Mas tecnicamente a gente não conseguiu jogar. A gente não conseguiu conectar passes, segurar a bola na frente. Fomos bem abaixo em termos de intensidade, técnicos e a tomada de decisão nossa não foi boa. Caiu o padrão, oscilamos hoje, não fomos bem - também reconheceu o treinador.
Outro a admitir que o Santos deixou a desejar foi o lateral João Lucas, que destacou justamente a ineficiência ofensiva.
- É um jogo para esquecer. Fizemos tudo ao contrário do que fizemos nos outros jogos. A maior dificuldade não foi tanto defensiva, foi mais ofensiva: ficar com a bola, respirar, criar jogadas, sufocar o adversário. Não conseguimos ficar com a bola. Eles criaram volume e não tem como segurar o tempo inteiro - disse o atleta, após a partida.
SEQUÊNCIA
O Peixe volta a jogar nesta quarta-feira (31), contra o Bahia, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, na Arena Fonte Nova. Na partida de ida, as equipes ficaram no empate em 0 a 0.
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