Santos registra superávit em 2022, mas tem queda de receitas; gestão Rueda é criticada
Aprovação do relatório fiscal será votada nesta quarta-feira (5)
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O Santos apresentou seu relatório financeiro referente a 2022. No ano, o Peixe registrou superávit de R$ 16.891.000,00, sendo que a previsão orçamentária era de R$ 20.516.929,03 caso as receitas extraordinárias fossem concretizadas, como a meta de venda de atletas.
Apesar de fechar no 'azul', o clube teve queda de arrecadação. O Conselho Fiscal criticou a gestão do presidente Andres Rueda, embora tenha recomendado a aprovação do relatório. A votação para aprovar (ou não) as contas santistas acontece em reunião marcada para esta quarta-feira (5).
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O Alvinegro Praiano registrou R$ 341,8 milhões em receitas no ano passado, R$ 65 milhões a menos que os R$ 406,8 milhões acumulados em 2021.
O Santos aumentou drasticamente o valor gasto em contratações. Foram R$ 63 milhões destinados à chegada de reforços, 427,9% a mais do que no ano anterior.
R$ 70,5 milhões foram arrecadados no repasse de direitos federativos de jogadores, contra R$ 107,1 milhões em 2021. A meta para 2022 era de R$ 76 milhões.
Clube com mais marcas no uniforme entre todos os outros da Série A, o Peixe acumulou uma arrecadação de R$ 57 milhões através de patrocínios. No entanto, a má performance do time profissional ocasionou queda de premiações e visibilidade esportiva, segundo o Conselho Fiscal.
Sobre endividamento, a conclusão foi que, no ano passado, o clube foi responsável e honrou o estatuto em relação ao tema.
- O limite de endividamento do Santos, dentro de cada exercício social, não deverá ultrapassar 10% da receita orçada que foi de R$ 324.614.625, ou seja, não poderia ultrapassar R$ 32.461.463. O endividamento do ano foi de R$ 23.492.000, ou seja 7,24%. Em nosso entendimento e a luz do Estatuto Social, o artigo 89°, parágrafo Primeiro foi respeitado - diz o relatório fiscal.
VEJA TRECHO DA CRÍTICA À GESTÃO RUEDA
"Analisado este superávit, vale quando comparado com o pífio rendimento desportivo e o risco institucional que corremos com a ameaça de rebaixamento no Campeonato Paulista, no Brasileiro, acrescidos de uma eliminação para um time muito inferior financeiramente na Copa Sul-Americana e a derrota e eliminação vexatória para um grande rival na Copa do Brasil?
Foi nítida a falta de planejamento, com as trocas sucessivas de técnicos e de gerências esportivas, bem como gastos com a contratação de muitos atletas não qualificados, investiu-se em quantidade e não em qualidade."
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