Santos tem três semanas para arrumar o time antes do Brasileirão
Peixe enfrenta o Vasco na rodada inicial do torneio

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O Santos terá um período de três semanas até sua estreia no Campeonato Brasileiro, no dia 30 de março, contra o Vasco, em São Januário. Esse intervalo será fundamental para que o técnico Pedro Caixinha trabalhe a equipe e corrija os problemas que ficaram evidentes ao longo do Paulistão.
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Um dos focos do treinador português deverá ser o ataque, quem em 14 jogos no Paulistão marcou 23 gols, mas que dependeu muito de jogadas de bola parada para marcar, seja com Guilherme, ou Neymar, que assumiu a responsabilidade das cobranças de falta, pênalti e escanteio, o que rendeu ao camisa 10 inclusive um gol olímpico diante da Inter de Limeira.
Diante deste cenário, Caixinha deve promover mudanças na equipe para o jogo diante do Vasco. Benjamín Rollheiser é candidato a ser titular contra o time carioca. O argentino entrou no segundo tempo do jogo contra o Corinthians e teve um bom desempenho, chamando a atenção de Caixinha. Além disso, sua boa pontaria nos arremates de fora da área e o fato de ser canhoto são características que podem favorecer sua presença no time titular. Caixinha gosta de jogar com os pontas que tenham o “pé invertido”: um canhoto na ponta direita e um destro na ponta esquerda.
A recuperação de Neymar, que não jogou contra o Corinthians, é primordial para uma boa estreia no Brasileirão. O problema maior, no caso, é que Neymar foi convocado para a Seleção Brasileira.
Assim, Caixinha terá de lidar com alguns desfalques durante o período até a estreia no Brasileirão. Entre 17 e 25 de março, quatro jogadores estarão ausentes devido às Eliminatórias da Copa do Mundo: além de Neymar, Tomás Rincón e Soteldo (Venezuela) e Miguelito (Bolívia).
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Além dos ajustes técnicos e físicos, existe a possibilidade de mudanças no elenco. Com a janela de transferências extra aberta até 11 de abril, o Santos pode buscar reforços no mercado, mas também precisa administrar possíveis saídas. O presidente Marcelo Teixeira já indicou que a situação financeira do clube ainda exige cautela, e a diretoria precisará equilibrar a folha salarial para manter a estabilidade do time.
— Se existe uma janela, o Santos continuará atento. Não apenas para entradas. Poderemos ter saídas. Precisamos adequar e acomodar. Nós vivemos um período complicado em 2024. Ainda é grave a situação financeira. Tiramos o Santos da UTI. Ele respira de uma maneira normal, mas isso não significa que ele esteja no patamar de outras equipes. Precisamos adequar o orçamento para que o Santos lute de igual para igual dentro e fora de campo. Precisamos adequar a folha salarial, que hoje continua alta — falou o presidente do Santos, Marcelo Teixeira, em entrevista à Santa Cecília TV.

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