O time a ser batido? Sampaoli analisa liderança do Santos no Brasileiro
Técnico do Peixe comemorou a vitória sobre o Avaí, na tarde deste domingo, que garantiu o primeiro lugar ao time nesta rodada. Treinador também falou sobre o terceiro amarelo
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A vitória sobre o Avaí, na tarde deste domingo, na Vila Belmiro, fez o Santos assumir a liderança do Campeonato Brasileiro, ultrapassando o Palmeiras. Um dos responsáveis pela sequência positiva da equipe na competição é o técnico Jorge Sampaoli. O treinador analisou o momento do Peixe na temporada, pregando humildade para a continuidade do trabalho. Ao ser questionado se o Santos é o time a ser batido agora, o comandante disse que agora o seu maior rival é ele mesmo.
- Feliz pela liderança, jogadores se esforçam muito para competir como foi hoje. Sabendo que nos faltam muitas coisas. A ideia se manteve intacta. E isso nos deixa felizes. Vamos ver daqui para frente. Chegamos em um ponto que veremos se vamos conseguir manter o primeiro lugar jogo a jogo. Embaixo de nós, temos equipes que já deram resultado. O desafio é o que vem - afirmou o treinador em entrevista coletiva após a partida, completando:
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- Chegamos agora na liderança e pode durar muito pouco. É um desafio com nós mesmos. Temos que saber que nosso maior rival agora somos nós mesmos. O ânimo está alto. O futebol muda muito rápido. É preciso estar atento e concentrado. Agora, quero apertar para que melhorem, para que fixem os conceitos e joguem como jogaram hoje. Gerando chances de gol, atacando e pressionando. Precisamos desse estado de ânimo que nos permita melhorar.
Jorge Sampaoli aproveitou a conversa com os jornalistas para falar sobre o carinho que vem recebendo dos torcedores do Santos pelo trabalho que vem conseguindo apresentar no comando da equipe. O treinador, que nasceu na Argentina, destacou que fica bastante feliz com a aceitação que tem no Brasil por ser estrangeiro. E completou comentando sobre ter recebido o terceiro cartão amarelo, o que o fez ficar automaticamente suspenso para a próxima rodada da competição:
- O carinho é o que percebo da gente é exagerado. O futebol gera auto-pressão. Eu convivo muito com a gente do dia a dia e estão ilusionados. Hoje, lotamos o estádio e isso estava pendente entre nós e a torcida. Seguramente, vai estar lotado semana que vem. Que a torcida venha, depende do que fazem os jogadores. Fico feliz com a aceitação que tive aqui com um país que não é o meu e com pessoas que me tratam tão bem. Sobre a suspensão, vou ter que aprender um pouco a cuidar da minha postura, da presença na área técnica. Esse negócio de ficar fora não é cômodo.
Pelo Campeonato Brasileiro, o Santos volta a campo no próximo domingo - às 11h, recebe o Goiás.
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