Tomás Rincón cumpre expectativa, assume faixa de capitão do Santos e lidera reação
Uma das principais razões da contratação do volante foi a característica de liderança
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Tomás Rincón assumiu as responsabilidades que eram esperadas dele no Santos. O volante deixa boa impressão desde que pisou no CT Rei Pelé pela primeira vez, assumiu a faixa de capitão na partida contra o Vasco e é um dos pilares do início da reação alvinegra no Brasileirão.
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Algumas das principais razões do coordenador técnico Alexandre Gallo buscar a contratação foram as características de experiência e liderança do venezuelano. Aos 35 anos, ele foi capitão da seleção de seu país e passou por experiências em clubes na Europa que lutaram contra o rebaixamento.
Até o confronto com o Vasco, que terminou com vitória do Santos por 4 a 1 e gol de Rincón, o capitão alvinegro era João Paulo. Porém, o goleiro sentiu o peso da responsabilidade e pediu que outro atleta assumisse o posto.
O auxiliar Marcelo Fernandes, que foi efetivado como técnico do Peixe, escolheu justamente Tomás Rincón como alternativa. Ele destacou a farta experiência internacional do jogador e suas qualidades técnicas.
- Rincón dispensa comentários, veio da Europa, com condição de jogo espetacular e liderança nata. Não é qualquer um que joga na Juventus e é titular de sua seleção. Importante ter capitão no meio-campo, posição estratégica. E o João está mais tranquilo, mais leve - disse Fernandes, em entrevista coletiva.
REAÇÃO DE RINCÓN
Em homenagem ao ídolo Zito, o Santos implementou o 'Z' na faixa de capitão. No entanto, a faixa não levou a inicial do histórico atleta diante do Cruz-Maltino por conta de uma ação da CBF. Rincón comentou sobre o assunto e ressaltou o orgulho de assumir o posto.
- A primeira coisa que perguntei domingo passado quando recebi a faixa no vestiário foi o motivo de não ter o Z do Zito escrito nela, por toda a história que tem por trás dela. Antes mesmo de chegar no Santos FC eu já tinha escutado bastante sobre história do Zito aqui e na Seleção Brasileira. Na época do Pelé ele era uma referência e um general dentro de campo. Nos primeiros dias que estive aqui eu conheci a Vila e olhei para a estátua dele bem na frente, já tendo a noção da referência e da pessoa histórica que ele foi para esse clube tão grande. Então é uma honra e um orgulho enorme para mim usar essa braçadeira de capitão - disse, ao site oficial do clube.
Além de ter entrado no revezamento de capitães do Santos, Rincón também é o comandante da Seleção da Venezuela, onde atua com o meia-atacante Soteldo. Nos últimos jogos (contra Bahia e Vasco), o volante protagonizou dois momentos que ‘protegeu’ o conterrâneo. Fundamental na recuperação do camisa 10, o volante rasgou elogios ao amigo.
- Eu conheço bem o Yeferson (Soteldo) há muito tempo e estou tentando ajudar ele a ter uma grande continuidade de rendimento, pois sei de sua qualidade. Ele é um craque quando está bem e a equipe necessita muito dele. Então busco ajudá-lo e protegê-lo dentro de campo para que ele possa pensar apenas em jogar futebol - afirmou.
Rincón volta a entrar em campo neste domingo (8), pela 26 rodada do Campeonato Brasileiro, em clássico contra o Palmeiras.
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