PM abre sindicância para investigar saída de viaturas do CT do São Paulo
Seguranças do Tricolor avisaram o clube de que contingente do Choque da Polícia Militar era maior por volta das 8h de sábado do que no momento da invasão da torcida
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A invasão de torcedores no CT da Barra Funda no último sábado ainda deve render muitos capítulos nesta semana. Um dia depois do incidente, que terminou com três jogadores agredidos, o Tricolor disse ter notificado a Polícia Militar de que o contingente do Choque foi reduzido pouco antes da entrada da torcida no local e sem nenhuma justificativa. A PM agora investiga o caso.
Logo após o empate sem gols com o Coritiba neste domingo, no Morumbi, a Rádio Globo informou que seguranças do clube ficaram indignados com a saída de viaturas por volta das 10h. Segundo os funcionários, o contingente de PMs era muito maior às 8h do que no momento da invasão (dois carros). Há ainda a reclamação de que mesmo o efetivo inicial não seria suficiente para o caso.
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Depois de analisar a situação, o São Paulo afirma ter avisado a Polícia Militar sobre as dúvidas de quem ordenou a saída dos veículos e que o órgão se prontificou a investigar os acontecimentos. Uma sindicância, ainda segundo o clube paulista, foi aberta para descobrir de quem partiu a ordem para que o contingente no CT fosse reduzido antes do protesto começar.
REGISTRO DA INVASÃO
A Torcida Tricolor Independente tem negado que invadiu o CT da Barra Funda, alegando que os portões (que ficaram quebrados) foram abertos pelo São Paulo. Neste domingo, porém, a organizada publicou vídeo de 13 minutos no YouTube registrando todo o processo de entrada no local e é possível ver que cordão de isolamento foi derrubado e os portões forçados sob gritos de "invadimos, porra" e "vamos quebrar tudo". Alguns chegaram a gritar "vai morrer" e atletas afirmam que um dos torcedores exibia arma na cintura.
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