O atual momento do São Paulo, à beira da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, comprova como os gols de Lucas Pratto, chamado de Urso pela torcida, são importantes. O atacante vive seu maior jejum pelo clube exatamente pelo mesmo período que o time está sem vencer: cinco partidas.
A última vez em que o argentino balançou as redes foi para concluir, com um chute no ângulo, o triunfo por 2 a 0 sobre o Vitória, em 8 de junho, no Morumbi. Desde então, a equipe perdeu de Corinthians, Atlético-MG e Atlético-PR e empatou com Sport e Fluminense, todas sem o camisa 14 deixar sua marca.
É a pior sequência do Tricolor em 2017 (já tinha ficado cinco jogos sem vencer em março, mas acumulando quatro empates), e nunca Pratto ficou tanto tempo sem fazer gol. Antes do período atual, seu maior jejum no clube era de duas partidas consecutivas.
Ainda assim, o centroavante é o artilheiro do time no Brasileiro, com três gols (todos no Morumbi), e o segundo jogador que mais balançou as redes pelo São Paulo na temporada: são dez gols em 23 jogos, atrás dos 12 que Gilberto fez nas 23 partidas que realizou neste ano.
E Rogério Ceni sabe que a solução contra a má fase passa pelo argentino. Nos últimos jogos, mudou definitivamente o esquema do 3-4-2-1 para o 4-2-3-1 sob a justificativa de aproximar mais jogadores de Pratto dentro de campo. Contra o Flamengo, neste domingo, no Rio de Janeiro, espera que a estratégia acabe com os incômodos jejuns de gols do centroavante e de vitórias do time.