À espera de propostas, São Paulo programa férias para Centurión
Empréstimo do atacante ao Boca Juniors se encerra nesta sexta-feira e, como não está nos planos do técnico Rogério Ceni, ele terá descanso enquanto diretoria define seu destino
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O empréstimo de Centurión ao Boca Juniors acaba nesta sexta-feira, mas o atacante não é esperado em breve no CT da Barra Funda. Enquanto busca um novo clube para o argentino, a diretoria resolveu dar alguns dias de férias para o jogador, que acaba de ser campeão argentino.
A decisão dos dirigentes de dar um descanso ao jogador vai além de não forçar sua condição física - ele sofreu com lesões no primeiro semestre. O Tricolor não pretende utilizar Centurión, que tem contrato com o clube até 2019, e, com as férias, evita ter no CT da Barra Funda outro atleta fora dos planos, como já ocorre com o zagueiro Lucão.
Por enquanto, nenhuma oferta oficial chegou pelo atacante. O Boca Juniors tem prioridade até 0h para ficar com ele em definitivo, mas os argentinos não estão dispostos a pagar os cerca de US$ 6 milhões (aproximadamente R$ 20 milhões) estipulados em contrato.
A equipe da Bombonera quer contar com o atacante, que é amado pelos torcedores e teve atuações destacadas na campanha do título, e já sinalizou ao São Paulo essa vontade. Chegou a cogitar um novo empréstimo, hipótese prontamente descartada pelo diretor executivo de futebol Vinicius Pinotti.
O São Paulo conta com a venda de Centurión para ter melhores condições financeiras de investimentos, como a compra do volante Jucilei, que está emprestado pelo chinês Shandong Luneng até o fim do ano. A expectativa é de que o clube consiga uma quantia próxima de 4,5 milhões de euros (quase R$ 17 milhões) pelo atacante, contratado há dois anos e meio por mais de R$ 13 milhões com a ajuda de Vinicius Pinotti.
Caso não acerte sua saída definitiva do Tricolor, Centurión será um problema para o time. Não só por ter decepcionado em suas 81 partidas (oito gols e nove assistências) pelo clube entre 2015 e 2016, mas porque o elenco já conta com seis estrangeiros (Lugano, Buffarini, Jonatan Gomez, Arboleda, Cueva e Pratto) e regra da CBF permite que se use no máximo cinco por jogo. A diretoria julga que seria bem complicado administrar um elenco com sete estrangeiros.
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