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Aidar acertou comissão de 15% a agente em futura venda de joia

Ex-presidente concordou em pagar valor a Juan Figer caso o clube decida vender o meia Marquinhos Cipriano nos próximos três anos. Garoto é visto como grande promessa

Marquinhos Cipriano - São Paulo
imagem cameraMarquinhos Cipriano (no centro), após assinar contrato com o São Paulo (Foto: Divulgação)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 27/10/2015
14:44

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O empresário Juan Figer terá direito a 15% do valor de uma futura venda do meia-atacante Marquinhos Cipriano, contratado pelo São Paulo em setembro do Desportivo Brasil (SP). A porcentagem está prevista em contrato, no qual o ex-presidente Carlos Miguel Aidar, que renunciou ao cargo após denúncias de corrupção, aceitou comissionar a empresa MJF, do famoso agente, em caso de uma negociação pelo jovem de 16 anos no futuro. Dirigentes do São Paulo e um representante do grupo Figer confirmam o acordo.

Pelo que o LANCE! apurou, o documento foi feito sob o argumento de compensar a falta de pagamento de comissão a Juan Figer, no ato da compra do jogador do qual é empresário. No entanto, o contrato gerou suspeitas no São Paulo pós-Aidar porque a tendência é que o valor da remuneração seja muito maior numa suposta venda, em se tratando de 15%, e porque se duvida se realmente nada foi pago ao agente pela transação.

Marquinhos Cipriano chegou como uma das grandes promessas dos últimos tempos, tendo passagens por seleções de base. O São Paulo desembolsou R$ 1 milhão por 70% dos direitos econômicos do garoto e assinou vínculo válido por três anos. Os outros 30% seguiram com o Desportivo Brasil, clube que pertencia à Traffic e foi adquirido pelos chineses do Shandong Luneng (CHI).

A contratação do garoto se deu logo após o São Paulo anunciar Rodolfo Canavesi como novo gerente-executivo da base. Antes de assinar com o Tricolor, Canavesi trabalhava justamente no Desportivo Brasil, mas as partes garantem que a negociação começou antes, com Júnior Chávare, que pediu para sair por problemas particulares.

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