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São Paulo ainda não alcançou padrão tático desejado por André Jardine

Jogo ofensivo e com variações táticas ainda não foi demonstrado pelo Tricolor nesta temporada. Quarta, com ou sem padrão, equipe terá decisão na Copa Libertadores 

André Jardine
imagem cameraO técnico André Jardine segue pressionado no São Paulo (Foto: Eduardo Carmim/Photo Premium/Lancepress!)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 03/02/2019
22:51
Atualizado em 04/02/2019
07:55

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O objetivo do São Paulo para 2019 é apresentar um jogo ofensivo e eficiente, mas ainda não conseguiu. Desde que assumiu o comando técnico do Tricolor, no fim da última temporada, o técnico André Jardine deixa claro quais são suas ideias para a equipe: valorização da posse de bola, variação tática, avanço territorial e marcação pressão na defesa adversária. Nos cinco primeiros jogos do Paulista, os conceitos ainda não foram implantados.

Embora tenha vencido o São Bento no último domingo, por 1 a 0, o São Paulo não fez uma boa partida. Assim como foi contra o Guarani (derrota, por 1 a 0), na quinta, o Tricolor pecou pela mesmice ao optar por atacar pelos lados do campo e esbarrou em um muro gigante quando o assunto era criação de jogadas, sobretudo pelo meio.

Mesmo com Hernanes, a equipe não conseguiu se impôr perante seu adversários. Os números (63% de posse de bola, 15 finalizações, 434 passes certos e 24 cruzamentos), embora positivos, não refletem o desempenho da equipe em campo. O que se viu foi um São Paulo pouco inspirado e com extrema dificuldade para chegar com perigo ao gol do São Bento.

O lateral Igor Vinícius e o centroavante Gonzalo Carneiro foram boas surpresas. Movimentaram-se bastante, abriram espaços e tentaram criar condições de gol, mas, no geral, não conseguiram mudar o panorama da partida. Lento na transição da defesa para o ataque, o São Paulo foi previsível e muito bem marcado. A vitória veio graças ao talento indiscutível do Profeta.

Mesmo com três vitórias em cinco jogos, o time do técnico André Jardine ainda não apresentou um padrão tático sólido. O comandante tentou adiantar um dos volante, utilizar os laterais como pontas e também testou dois centroavantes (Pablo e Diego Souza) juntos. Até agora, nada surtiu o efeito esperado.

Há, no entanto, a necessidade de lembrar que o calendário do futebol brasileiro é extremamente apertado. O São Paulo se reapresentou no dia 3 de janeiro e, em um mês, já fez sete partidas (dois amistosos e cinco pelo Paulistão), dois jogos-treino, uma viagem para os Estados Unidos durante a pré-temporada e não teve período suficiente para descansar.

Na próxima quarta, às 21h30 (horário de Brasília), o time encara seu primeiro grande desafio em 2019, quando mede forças com o Talleres, em Córdoba, na Argentina, pela estreia da Copa Libertadores. Com ou sem padrão tático, o Tricolor terá que fazer uma boa partida e voltar com um resultado razoável para decidir a vaga no Morumbi. É um teste de fogo para André Jardine.

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