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Ameaçado em 2016, São Paulo tem dificuldade para planejar 2017

Enquanto luta para afastar fantasma do rebaixamento no Campeonato Brasileiro, clube precisa traçar estratégias para o ano que vem. Eleições e incógnitas jogam contra

Diretor-executivo, Marco Aurélio Cunha não sabe se fica para 2017
imagem camera(foto:Divulgação/SPFC)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 26/09/2016
21:21
Atualizado em 27/09/2016
14:17

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O São Paulo tem pressa para sair da incômoda situação e se livrar de qualquer risco no Campeonato Brasileiro. No entanto, faltando pouco mais de dois meses para o fim da temporada, o clube não pode se dar ao luxo de pensar em 2017. Como conciliar a fuga da degola com o planejamento para o ano que vem? Mais: quem será o responsável?

É consenso na cúpula são-paulina que o elenco precisará passar por uma enorme reformulação para brigar por títulos em 2017. Isso significa mais trabalho e margem menor de erros para não repetir os insucessos dos últimos anos. No entanto, quem fará o trabalho estratégico necessário para a formação de um elenco vencedor ainda é uma incógnita.

Diretor executivo, cargo mais importante do departamento de futebol, Marco Aurélio Cunha ainda não sabe se permanecerá. Ele está licenciado da CBF apenas até o fim do ano. Tem dito que retornará ao cargo de diretor de Seleção Feminina após ajudar o São Paulo, mas há quem banque sua continuidade. O problema é que Marco não é um negociador. Mesmo na vitoriosa passagem anterior pelo clube, cuidou mais da relação com os atletas, da preservação do bom ambiente no CT.

Os outros nomes da direção também têm pouca bagagem em montagem de elenco. Tanto José Médicis, vice de futebol, quanto José Jacobson, diretor, são figuras novas no futebol do São Paulo. A tendência, no momento, é apostar na estrutura montada no departamento.

O São Paulo conta hoje com um departamento de análise de desempenho de jogadores. O setor de scouts tem três funcionários contratados e são supervisionados pelo coordenador Renê Weber e o auxiliar Pintado. Daí devem partir as indicações de jogadores.

Vice de futebol durante boa parte da gestão do ex-presidente Juvenal Juvêncio, Carlos Augusto de Barros e Silva tem experiência no assunto, mas terá um intenso político pela frente. A eleição presidencial, para a qual ele já se colocou como candidato, será em abril.

Há ainda a dúvida sobre a continuidade do técnico Ricardo Gomes. Sem obter resultados favoráveis, ele tem recebido críticas internas. Leco já sofre pressão para tirá-lo.

Na 12 colocação do Campeonato Brasileiro, com 34 pontos, apenas quatro acima da zona do rebaixamento, o elenco atual do São Paulo ainda corre risco de protagonizar um vexame histórico. Se isso acontecer, o futuro estará ainda mais prejudicado.

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