Em um ano, São Paulo quadruplica patrocínios e vê pilar no programa ST
Em 4 de janeiro de 2016, Tricolor tinha apenas duas patrocinadoras. Agora, com o acerto com o Banco Intermedium, são oito. Sócio-Torcedor gera R$ 18 milhões por ano
Se no futebol as decisões da gestão de Carlos Augusto de Barros e Silva dividem a torcida e na política o clima seja de animosidade com a oposição, um setor do São Paulo respira aliviado. O departamento de marketing conseguiu, em uma temporada, quadruplicar a quantidade de patrocinadores e viu o programa Sócio-Torcedor se estabelecer como pilar financeiro.
Em 4 de janeiro de 2016, quando a atual gestão tinha pouco mais de dois meses no poder, o clube apresentava somente dois patrocínios: a Joli, na barra inferior traseira das camisas, e a Fiap, na barra inferior frontal. Um ano depois, são oito parceiras no total, incluindo a Prevent Senior, primeiro master depois de quase dois anos, e o Banco Intermedium, anunciado na última terça-feira.
O último acordo terá três anos de duração e o Tricolor já vê como atingida a meta inicial de ficar entre R$ 35 milhões e R$ 40 milhões pelo total das propriedades da camisa em 2017. O clima é de otimismo para alcançar novos parceiros em outros modelos, como placas no Morumbi e ações em redes sociais. Corr Plastik, Tim, Poty e Urbano Alimentos completam o quadro de patrocinadores atuais. A Fiap não teve o vínculo renovado, enquanto a Rock'n'Ribs saiu ainda no ano passado por descumprimento do contrato.
Soma-se ainda o sucesso do programa Sócio-Torcedor. No Brasil, em 2016, nenhum clube ganhou mais associados - 30.769 - e agora totaliza 111.378, na quinta colocação, gerando R$ 18 milhões por ano. A diretoria trata o programa como um patrocínio. Apesar do crescimento, o clube paulista acabou ultrapassado no fim do ano por Grêmio, campeão da Copa do Brasil, e Internacional, que reformulou seu programa após ser rebaixado para a Série B.