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Bauza ignora jejum, mas Choque-Rei vira chance de redenção completa

Técnico do São Paulo não vê peso diante do tabu de dez clássicos do clube sem vitorias. Maicon e Kardec dizem que bater um rival é o que falta ao Tricolor<br>

Santos 1x1 São Paulo
imagem cameraPaulistão-16 (Foto: Miguel Schincariol/Lancepress!)
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Lance!
Guarulhos (SP)
Dia 26/05/2016
11:31
Atualizado em 26/05/2016
17:04

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O São Paulo está em paz com sua torcida. Por mais que o time não vença há três jogos no ano, o clima é de confiança após a classificação para a semifinal da Copa Libertadores da América, com o Atlético Nacional (COL) como adversário. Mas há um fator que, segundo os jogadores, ainda impede que a equipe possa celebrar de vez uma redenção em 2016: voltar a vencer os clássicos paulistas.

- Ganhar clássico sem dúvida nenhuma é algo que falta para a gente neste ano. Já conversamos sobre isso. Temos de ganhar para que o torcedor continue do nosso lado. É trabalhar bastante nos próximos dias para chegar bem ao jogo contra o Palmeiras - disse o atacante Alan Kardec, no desembarque do time em São Paulo após o empate em 1 a 1 com o Coritiba, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro. 

Coritiba x São Paulo
Rogério marcou o gol do empate em 1 a 1 com o Coritiba na última quarta-feira (Foto: Guilherme Artigas/Lancepress!)

O duelo com o Palmeiras está marcado para domingo, às 16h, no Morumbi. No estádio, os tricolores não perdem para o rival alviverde desde 2002, mas é outro tabu que tem falado mais alto nos últimos meses. Isso porque o São Paulo já soma dez clássicos sem vitórias - três empates e sete derrotas - contra Santos, Corinthians e o próprio Palmeiras. O último triunfo em jogos do tipo foi em junho do ano passado, um 3 a 2 sobre o Peixe, pelo Brasileirão. Os santistas, aliás, são os maiores algozes do período de seca são-paulina, com três vitórias e um empate.

- A gente está preparando esses três dias para ganhar o clássico no domingo. Com certeza a gente teve alguns clássicos que o time não se apresentou bem, mas vamos mudar isso. A lição dos últimos dois jogos é que quem não faz toma. Fomos melhores que Internacional e Coritiba, mas falhamos nas finalizações. Os adversários souberam aproveitar - alertou o zagueiro Maicon, muito assediado por torcedores e curiosos no Aeroporto de Guarulhos.

Ao contrário dos atletas, o técnico Edgardo Bauza não quer colocar nenhuma obrigação sobre os ombros do elenco. A maior preocupação de Patón está em conseguir relacionar um grupo forte para o Choque-Rei, já que o Tricolor tem sofrido com lesões nas últimas semanas. Se Breno, Caramelo, Carlinhos, Hudson e Michel Bastos estão descartados, a comissão técnica corre para recuperar Lugano, Paulo Henrique Ganso e Calleri, além de colocar João Schmidt em forma. 

- Será uma grande partida e nos prepararemos para isso recuperando vários jogadores que estão lesionados. Temos três dias para renová-los. Não é pesado esse jejum nos clássicos, é mais uma partida apenas. É uma nova história e o que importa é como prepararemos a equipe. São seis jogadores que podem voltar - minimizou o argentino.

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