Botafogo encaminha acordo com São Paulo por Diego Souza: veja detalhes
Negociação está apalavrada e pode ser anunciada ainda nesta quinta. Diego Souza vai por empréstimo ao Botafogo e São Paulo terá prioridade pelo atacante Luiz Fernando
Botafogo e São Paulo estão apalavrados e devem anunciar o desfecho da negociação envolvendo Diego Souza nas próximas horas. O atacante 33 anos será emprestado ao clube carioca até dezembro de 2019, quando termina seu contrato com o São Paulo.
Como contrapartida, o São Paulo terá prioridade para comprar o atacante Luiz Fernando, de 22 anos, conforme noticiou o Globo Esporte. Até o fim do contrato do jovem com o Botafogo, em dezembro de 2021, o Tricolor poderá cobrir qualquer proposta que aparecer por ele. O atleta foi um pedido de Cuca e o clube do Morumbi queria tê-lo de imediato, mas os cariocas não liberaram.
Cuca, aliás, acompanhou toda a negociação. Ele pretende montar um São Paulo com um outro perfil, mais leve e com menos grife, e concordou com a saída de Diego Souza, até pelo espaço que será aberto na folha salarial para a chegada de novos jogadores.
O Botafogo pagará 100% dos salários de Diego Souza, com exceção do valor referente a março, que será bancado pelo São Paulo. Os paulistas calculam que conseguirão economizar cerca de R$ 8 milhões com essa negociação, incluindo encargos, salários e luvas que seriam pagos ao atleta.
O contrato do centroavante com o Tricolor prevê uma possibilidade de renovação em dezembro de 2019. Esse acordo está mantido. Isso significa que, se Diego jogar bem no Botafogo e Cuca quiser contar com ele em 2020, isso pode ocorrer.
Durante o empréstimo de Diego Souza, o Botafogo será obrigado a liberá-lo caso apareça uma proposta de 1,5 milhão de dólares ou mais. O dinheiro ficaria com o São Paulo.
Chegou-se a discutir a possibilidade de envolver uma antiga dívida que o Botafogo tem com o São Paulo nas conversas, relativa ao atacante Henrique Almeida. No entanto, os paulistas consideram que o valor dessa dívida está em R$ 3,5 milhões e os cariocas dizem que está em R$ 1,5 milhão. O caso segue na Justiça.